4 de agosto:
dia de São João Maria Vianney e jubileu sacerdotal de
Dom Pedro Cunha Cruz


Em sua homilia, D. Pedro iniciou fazendo um
breve comentário sobre cada uma das leituras propostas pela liturgia. Sobre a primeira
leitura, do profeta Jeremias (31, 31-34), o bispo ressaltou que o profeta é o
único do Antigo Testamento que trata sobre a renovação da aliança do povo de
Israel. A liturgia desta semana narra o retorno do povo de Israel, depois de
passados mais de 40 anos no exílio da Babilônia, muitos sem esperança, achavam
que a história do povo acabaria, pois era um povo reduzido devido à idade,
muitos mortos pela espada.
Sobre
o Evangelho do dia (Mt 16, 13-23), o bispo destacou o diálogo entre Pedro e
Jesus.
“O diálogo tem três momentos. O primeiro é
a pergunta. O segundo, não é resposta, mas confissão. E o momento é o envio.
Muito poderia se falar de Jesus, mas muitos falavam sem ter a consciência da
identidade de Jesus. Ele é a visibilidade desse amor, assim como Deus se
revelou no Antigo Testamento. De fato, na vinda de Jesus, na sua pessoa, no
mistério que ele é, Deus conclui esta Nova Aliança. Não foi na época do profeta
Jeremias ou no retorno do povo de Israel do exílio para a Terra Prometida. Deus
conclui e renova esta Nova Aliança através da vinda de seu Filho entre nós.”

Na segunda parte de sua homilia, o bispo
faz referência a S. João Maria Vianney, lembrando que, logo após ordenado, o
padre recebe o primeiro desafio do vigário-geral de sua diocese: ir para a
cidade de Ars, muito rejeitada pelos padres devido ao anti-clericalismo oriundo
da Revolução Francesa e profunda degradação moral. O vigário geral, ao lhe dar
a provisão disse a S. João: “Há pouco amor nessa cidade. Vá lá implantá-lo!”. O
padre deve ser essa ponte de comunhão, levando Deus aos homens e os homens a
Deus.
“Duas coisas são fundamentais na vida sacerdotal, eu sempre digo isso aos padres. Celebrar a Santa Eucaristia como se esta fosse a primeira e, ao mesmo tempo, a única e definitiva. Não perder a alegria da celebração. Esta graça de Deus nos concede de tornar presente o mistério de seu Filho. E ao mesmo tempo ele [Cura d’Ars] é marcado pela catequese. Vinham intelectuais não somente da França, mas da Europa inteira, ouvir este homem, que era tão simples, [...] mas Deus o transformou, fazendo-o, portanto, uma referência de um catequeta, de um orador, e de ao mesmo tempo, de uma solicitude pastoral, que realizava obras de caridade [...].” A imagem de Cura d’Ars é muito forte neste Ano da Misericórdia, pois ele tinha muito carinho com o penitente. “Cura d’Ars é o homem do perdão”.
Ao final da celebração, o Conselho Pastoral
Paroquial, em nome da comunidade campanhense, fez uma
breve saudação ao bispo pelo seu jubileu sacerdotal.
Fonte:
PASCOM/Campanha
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