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domingo, 6 de agosto de 2017

Aniversário de Ordenação de D. Pedro Cunha


4 de agosto: São João Maria Vianey – Dia do Padre
Dom Pedro Cunha Cruz celebra aniversário de ordenação sacerdotal na Catedral de Campanha

Na noite de sexta-feira, dia 4 de agosto, dia em que a Igreja lembra a memória de São João Maria Vianey, o cura D’Ars, a comunidade paroquial de Campanha, sé diocesana, reuniu-se na Catedral Santo Antônio para celebrar o aniversário de ordenação sacerdotal de D. Pedro Cunha Cruz, bispo diocesano, que presidiu a missa. Concelebraram o pároco, Pe. Luzair Coelho de Abreu, o vigário paroquial Pe. Edson Pereira de Oliveira, magnífico reitor do seminário filosófico N. Sra. das Dores, e Pe. Ednaldo Barbosa, pároco da paróquia N. Sra. d’Ajuda de Três Pontas. Também participaram os seminaristas do Seminário Propedêutico São Pio X.

Dom Pedro Cunha Cruz foi ordenado no dia 4 de agosto de 1990 na catedral metropolitana do Rio de Janeiro. Na arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, trabalhou nas paróquias Cristo Operário e Santo Cura D’Ars, paróquia São Francisco de Assis, Santa Tereza de Jesus e Santa Rita de Cássia. De 1993 a 1996 estudou Teologia Moral na Pontifícia Universidade Gregoriana e pós-graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Santa Cruz (ambas em Roma). Foi diretor de estudantes no Seminário São José, professor de Filosofia na PUC/Rio e diretor da Faculdade Eclesiástica de Filosofia João  Paulo II. Foi ordenado bispo em 5 de fevereiro de 2011.




 Homenagens
No final da celebração, o Conselho Pastoral Paroquial, representando os fiéis de Campanha, prestou uma singela homenagem ao senhor bispo, agradecendo, sobretudo pela sua vocação e missão entre nós. Representando o clero diocesano, Pe. Ednaldo Barbosa, coordenador da pastoral presbiteral, também dirigiu algumas palavras a D. Pedro. Após a bênção, dom Pedro recebeu os cumprimentos dos fiéis presentes na nave da catedral.







Animação litúrgica
Cantou a celebração o Coral Catedral, sempre presente nos momentos importantes da vida paroquial. Para a ocasião, o coral preparou as mesmas canções que foram executadas no dia da ordenação de dom Pedro, dando grande alegria ao bispo.


Homilia
Em sua homilia, D. Pedro Cunha meditou com os fiéis presentes temas como vocação, a vida e a missão de Cura D’Ars e partilhou com os fiéis a experiência pessoal que teve na cidade onde S. João Maria Vianey exerceu seu ministério. E você acompanha alguns fragmentos da homilia logo abaixo.

“Tive a graça, no ano de 1990, em um dia de sábado, dia de São João Maria Vianey, ser ordenado sacerdote. Nunca tinha ocorrido que um sacerdote, na arquidiocese do Rio de Janeiro, tinha sido ordenado nesta data. Uma imagem um pouco negativa de S. João Maria Vianey, um sacerdote muito simples, humilde, que foi trabalhar em uma periferia muito simples da arquidiocese de Lyon, na França, no século XIX, mas que transformou aquela cidadezinha em um centro de irradiação da graça de Deus através de seu ministério, devido a duas coisas muito bem-feitas por ele: a catequese e a confissão. As pessoas gostavam muito de ouvir sua catequese. Talvez nem tivesse pessoas nessa cidadezinha de Ars que pudesse exercer essa função de catequista na igreja. Era uma cidade que todos os sacerdotes refutavam. ”


“Vejo uma grande semelhança em meu ministério sacerdotal com o de S. João Maria Vianey. Ele foi mandado para uma paróquia onde nenhum padre queria trabalhar. Eu também, quando estava terminando a pós-graduação em Roma, fui mandado para uma paróquia em que três sacerdotes da minha diocese não quiseram trabalhar. E tive que evangelizar nesse bairro muito difícil do Rio de Janeiro [Santa Tereza, famoso bairro da capital fluminense], um bairro boêmio, onde esse cantor que morreu hoje, Luiz Melodia, muitas vezes frequentava restaurantes e bares, pois tinha muitos amigos. Era um grande desafio! Um bairro turístico, com muitos atrativos, as pessoas não queriam frequentar a igreja: estavam muito mais atraídas pelos festejos, pelos encantos do bairro, pela boemia ... Mas não eram atraídas pela igreja; a igreja não estava no interesse das pessoas. Talvez não tivesse feito um trabalho pastoral na mesma dimensão de S. João Maria Vianey, mas procurei dar o máximo de mim para que as pessoas pudessem voltar para a igreja. Era uma igreja de porte médio, muitas vezes aos domingos, celebrava missa para 40, 50 pessoas só. Depois de um progressivo trabalho de visitação, catequese, pregação, atendimento espiritual, visita aos doentes, foi mudando um pouco. Esses 5 anos que por ali passei, consegui mudar um  pouco o perfil das pessoas que moravam naquele bairro.”

“Hoje é um dia devocional! São João Maria Vianey era magrinho, franzino... Tive uma alegria inesperada. Quando estava com 5 anos de padre, um padre francês, muito amigo, me convidou para visitá-lo em sua casa.  Disse que teria uma surpresa, melhor dizendo, um presente, para mim. Questionei, mas o meu amigo não quis dizer o que era. Ele já tinha arrumado tudo. Visitando, então, sua casa, na cidade de Ars. Ele já havia preparado tudo! Passei meu aniversário de 5 anos de padre na cidade de Ars! E aí visitei a casa de S. João Maria Vianey, ao lado da igreja; o púlpito do santo está lá ainda, onde pregava e fazia sua catequese. Cura D’Ars não conseguia passar da igreja para casa e vice-versa, pois a todos queriam tocá-lo; era um sacrifício para ele se recolher em casa. Então o padre, meu amigo ,me preparou a surpresa. Me disse: “Você vai celebrar hoje na igreja de S. João Maria Vianey com o cálice que o santo usava na santa eucaristia!”

“Hoje nós estamos celebrando, pela providência, o dia em Louvor ao Coração de Jesus! Muitos padres estão celebrando em suas paróquias. E São João Maria Vianey disse assim, sobre a relação do sacerdócio com esse dia devocional dedicado ao Coração de Jesus, e, talvez seja esta a frase mais conhecida de vocês. Ele fala: ‘O sacerdote é o amor no coração de Jesus’. Vocês já devem ter ouvido muito essa frase! Como é que nós entendemos? Quando falamos AMOR, falamos do sentimento que está no sentimento e na vida ou no coração da pessoa. AMOR. Jesus foi humano, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Então se ele é verdadeiramente homem, ele tem que amar, porque o homem não pode deixar de amar! Não podemos deixar de entender a humanidade sem amor. Como é que Jesus não amava? E aí ele amava as pessoas, mas o que está no centro do seu coração que ama? Nós olhamos para o Coração de Jesus, chama de amor, irradia o amor pela humanidade, pela conversão, pela salvação de todos. Aí no centro deste coração está o sacerdote. Jesus é o sumo sacerdote! Essa missa que o Coral Catedral está cantando se chama Cristo sumo e eterno sacerdote. No centro do coração do sumo sacerdote está o nosso sacerdócio também.”

“Eu gostaria, nesta noite, de celebrar o dia de nosso sacerdócio, um dia que devemos ficar recolhidos em oração. O nosso silêncio orante é uma forma de agradecimento a Deus por ter nos escolhido ao santo ministério sacerdotal. Mas, ao mesmo tempo, é sempre um momento que refletimos e perguntamos a Deus porque nós fomos escolhidos, porque Ele nos quis, porque nos elegeu. Nunca teremos resposta! Mas sempre queremos meditar e buscar uma resposta para aquilo que não tem resposta. Porque faz parte do desígnio de Deus e nós não podemos compreender todo alcance deste desígnio de Deus e de sua vontade. Sempre quando chega perto do aniversário de ordenação sacerdotal, nós começamos a ficar refletindo sobre essas coisas: é um chamado de Deus. [...] O que é a vocação? Falar da nossa vocação é falar do chamado de Deus a cada um de nós! Mesmo sendo variadas, todas as vocações têm uma só origem: Deus, para ser verdadeiramente uma vocação. Além de terem uma só fonte, que é Deus, os carismas e os dons, devem sempre ser colocados, portanto, a serviço da Igreja e dos homens. Talvez tivesse sido isso, a percepção do profeta: ele é chamado por Deus, recebe um dom e deve colocar esse dom a serviço dos homens; isso fazia o profeta temer na sua vocação. Uma vocação não existe senão no entrelaçar do chamado e resposta. A oração aumenta, estreita, a nossa amizade com Deus. [...] Para nós, cristãos, não nos falta a consciência de quem nos chama é Deus. Aí vem São João Maria Vianey, e diz, em uma das frases não muito circuladas pela mídia: ‘O homem é um pobre que para tudo necessita de Deus’. A pobreza do homem está em não conseguir ser 100% autônomo. Ele vive sempre uma relação com Deus; e tem consciência disso: sem Deus ele não é nada,  e que sendo Deus mesmo que o chamou ele tem que responder.”



São João Maria Vianey

São João Maria Vianey é conhecido como o Cura D’Ars. Nasceu na cidade francesa de Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica. Homem do campo, proveniente de uma família simples e bem religiosa. S. João Maria se desertou do exército pois percebia desde cedo o desejo se seguir a vocação sacerdotal. Ele tinha muita dificuldade em acompanhar intelectualmente as exigências do estudo; foi alfabetizado somente com 18 anos. João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação, chegando a ficar 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão. 








































segunda-feira, 5 de junho de 2017

Vgília de Pentecostes


Vigília de Pentecostes
Dom Pedro Cunha Cruz preside celebração na Catedral de Campanha e crisma 113 jovens

A tarde deste sábado, 3 de junho foi especial para 113 jovens da paróquia Santo Antônio, sé diocesana. De todas as comunidades da paróquia (zonas urbana e rural), esses jovens receberam o sacramento da Crisma, confirmando sua opção no seguimento do Evangelho e na missionaridade da Igreja.

Vigília de Pentecostes

Etimologicamente, vigília tem origem no Latim vigilia, “ato de velar, de prestar atenção”, de vigil, “acordado, cuidando, vigilante”. Para os católicos a vigília é uma antecipação da solenidade. É um estar atento, vigilante para aquilo que será celebrado. Algumas das solenidades do calendário litúrgico são precedidas por vigílias: Natal do Senhor, Pentecostes, Natividade de João Batista, São Pedro e São Paulo e Assunção de Maria. Lembrando que a principal celebração do ano litúrgico é a Solene Vigília Pascal.




As vigílias surgiram como celebrações feitas durante a noite, na madruga, a exemplo do Cristo que costumava rezar durante toda a noite. Ainda hoje muitos mosteiros rezam todos os dias antes do amanhecer o Ofício de Vigílias, como diz o Salmo 88 (Sl 88, 1): Acordar de madrugada para rezar.

A Vigília da Páscoa, ligada historicamente à Iniciação Cristã, tem por natureza, uma dimensão de intimidade. Começa fora e conduz para fora do templo. A Vigília de Pentecostes, ligada ao nascimento da Igreja e à sua missão, faz o movimento de dentro para fora. É o convite aos que testemunharam a Ressurreição a saírem e a darem testemunho desta vida que vence a morte. As leituras da Vigília de Pentecostes são diferentes da missa do dia: Ez 37, 1-14 (são sugeridas outras 3 opções à escolha), Sl 103, Rm 8, 22-27, Jo 7, 37-39.



A apresentação dos crismandos

Após a proclamação do evangelho, o pároco, Pe. Luzair Coelho de Abreu, apresentou os crismandos ao bispo, conforme preceitua  o ritual. Foi um momento de diálogo do bispo com os jovens que serão crismados.

Pe. Luzair: Excelentíssimo e reverendíssimo D. Pedro Cunha Cruz, bispo de nossa querida diocese, quero apresentar ao senhor nossos catequizandos para o sacramento da crisma.


D. Pedro: Caro cônego Luzair, muito me alegre por apresentar-me esses irmãos e irmãs que percorreram esse itinerário catecumenal crismal. Alegria é minha, também é do pároco! Todos vocês hoje vão contar com o apoio da Igreja. É esse apoio que nós pedimos, dos pais, da família, dos padrinhos e madrinhas e de toda comunidade aqui presente. Hoje pela manhã, em reunião com o CODIPA, falava para os diversos coordenadores dos vários segmentos pastorais de nossa diocese, falava sobre essa responsabilidade que o padre tem quando apresenta os crismandos ao bispo. Ele, como pastor da comunidade, caminhou com vocês do início ao fim. Como o pastor deve conhecer cada ovelha, ele que apresenta ao bispo as ovelhas do rebanho que percorreram esse itinerário. Vocês foram perseverantes! Chegaram ao fim desta etapa! Serão ungidos logo mais com o dom do Espírito Santo num dia de muito significado para a Igreja no mundo inteiro. A Vigília de Pentecostes é uma vigília importantíssima para o calendário litúrgico católico. E, recebendo, portanto, esse dom do Espírito Santo na celebração de hoje, esse dia se reveste de um significado ainda mais forte, maior, para vocês que são privilegiados. Eu mesmo gostaria de ter sido crismado em uma missa da vigília ou no dia de Pentecostes. Vocês têm esse elemento diferencial! É o segundo ano que celebro crisma na Catedral na Vigília de Pentecostes. [...] O padre precisa de colaboradores. O Espírito não é dado em vão! Ele quer que vocês trabalhem nessa obra profética e missionária e que tanto necessitamos! Aí sim, o Espírito Santo vai ser tão eficaz na vida de vocês. Para que vocês possam ser enviados em missão, para que vocês demonstrem ao bispo e a toda comunidade aqui reunida que vocês estão prontos para receberem o Espírito e para profetizarem, falarem em nome de Deus a partir da recepção deste sacramento, deste dom, eu quero que vocês digam:


Crismandos: EIS-ME AQUI SENHOR!


Rito da Crisma
Após a homilia, é feita a Renovação das Promessas Batismais, momento em que os crismandos, renovam as promessas que seus pais e padrinhos fizeram no Batismo, agora de maneira pessoal. Em seguida, é feita a Oração de Invocação do Espírito Santo com Imposição de Mãos: o bispo faz a oração pedindo a Deus que envie o seu Espírito sobre os crismandos. Esta oração é acompanhada da imposição das mãos, gesto muito frequente no início da Igreja. Este gesto de invocação do dom do Espírito Santo significa também que Deus escolhe e consagra para uma missão.










Concluindo o rito é feita a unção crismal. Na unção do óleo do crisma, o jovem é investido, autorizado e consagrado para uma missão: a missão de Jesus Cristo. Por isso, recebe a força, o poder do Espírito Santo. O bispo unge a fronte do crismando traçando o sinal da cruz, dizendo: “Recebe por este sinal o Espírito Santo, Dom de Deus!”







Bênção Final
Antes da bênção final, a coordenadora da catequese, e também catequista de Crisma, Da. Graça Benedito, dirigiu palavras de agradecimento ao bispo em nome da comunidade paroquial. Dom Pedro fez questão de chamar as catequistas à frente do presbitério e dirigiu-lhes palavras de agradecimento e reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem na paróquia. 



Homilia da missa (fragmentos)

“Ezequiel tem consciência que ele tem que ter o Espírito Santo de Deus, que é o sustentáculo de sua ação profética no meio do povo. Uma geração, como Jesus diria, rebelde: não quer aceitar os sinais de Deus na vida. [...] O Espírito Santo dá vida. O profeta, em nome de Deus, fosse dar aquele sopro que Deus nos deu no ato da criação de Adão; criou uma ossada com carne [...]. E agora, o profeta vai como que repetir esse gesto, de soprar, de invocar o Espírito Santo que vai vivificar aqueles corpos, aquelas ossadas, expostas, ressequidas pelo sol. Muitas vezes quando estamos desfalecidos, é o Espírito Santo que nos reanima. Quando você fala: “Senhor bispo, tal pessoa está desanimada”. Des-anima: no latim significa uma pessoa que está morta, então ela não tem mais a presença da alma. Alma é que mobiliza o corpo, alma é que nos faz pensar, falar, andar; o corpo sem alma é um corpo desfalecido. Então, Deus na sua misericórdia, vai dar alma a esse povo que, pelos seus pecados, não merecia.“

“O Espírito Santo é a vida propulsora, dinâmica da Igreja. Mas, por fim, o Espírito é dado não para nós cruzarmos os braços, como vimos na Liturgia da Palavra no domingo passado. Ele nos é dado para que nós possamos sair. É o Espírito que nos faz sair! O Espírito que é o hálito de vida! [...] É o que eu peço para vocês hoje, inspirados na Palavra de Deus. Eu vim aqui ungi-los, não para  vocês terem uma fotografia bonita registrada, terem mais um padrinho ou madrinha; isso é importante. Eu vim aqui ungi-los para vocês possam sair imediatamente, para que vocês possam evangelizar nos ambientes de vocês. Evangelizar o lugar em que vocês vivem, os lugares onde vocês passam. Aí sim vocês estarão se  permitindo serem instrumento de Deus, serem dóceis ao Espírito Santo.“

“A segunda leitura, retirada da carta de Paulo aos Romanos, trata da relação do Espírito com a Oração. Por isso, essa semana que antecede a solenidade de Pentecostes, é chamada de Semana de Oração pela Unidade de Cristãos. [...] Muitas vezes nós não sabemos o que pedir, como rezar, simplesmente porque não nos abrimos ao Espírito Santo. O Espírito intercede em nosso favor com gemidos inefáveis. Ele é aquele que penetra no íntimo dos corações! [...] Quando estiver impondo as mãos sobre vocês é esse Espírito que vai lá no íntimo do mais íntimo de cada um, do coração, da alma, e vai tocá-los com esse fogo abrasador para que vocês entendam que é Jesus! Sem o Espírito não entendemos quem é Jesus! [...]”




“Cada um pode depois dizer a mim, ao Pe. Edinho, ao Pe. Luzair: “Eu tenho muita dificuldade em saber onde devo atuar com a minha unção, o que eu posso fazer pela Igreja, o que eu posso fazer como uma pessoa ungida. Como é que eu posso multiplicar pelo menos um dom”. Quando eu estiver invocando os dons do Espírito Santo, vocês não podem duvidar que pelo menos um dom vocês vão receber! Não duvidem disso! [...] Agora, se vocês não multiplicarem o dom que receberam, já não é problema do Espírito! É problema nosso, que muitas vezes somos movidos por uma preguiça espiritual. O que significa isso? Ter o dom do Espírito e não deixá-lo agir e atuar em sua vida, porque muitas vezes somos preguiçosos. Não queremos uma fé compromissada e dinâmica. Não queremos uma fé de um discipulado, uma fé da missão.“





“É isso que nós queremos de vocês! Vocês vão sair daqui cheios do Cristo, cheios da unção para que possam, então, transportar esse Cristo através da vida de vocês! [...] Vocês, por favor, não decepcionem o dom do Espírito de vocês! Deixem o Espírito atuar através de vocês! Sejam instrumento desse Espírito! Eu quero que cada um seja a voz de Cristo em seu ambiente. Vocês vão sair daqui perfumados, cheios do óleo da unção! Eu vou ungir a fronte de cada um com o óleo formando uma cruz, [...] com o óleo perfumado, é o bálsamo, é o cheio de Cristo, é o odor agradável de Cristo!” 



 Fonte: PASCOM/Paróquia e Catedral Santo Antônio