menu superior

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Missa da Noite de Natal 2018

Natal do Senhor: 
o hoje de Deus que se realiza na história




“O Mistério da Encarnação não uma ideia que os cristãos acreditam e divulgam pelo mundo afora. Nós cantamos o precônio Natalino para mostrar exatamente que Jesus se insere no tempo. Ele entra no mundo por meio de uma mulher,  dentro da história, dentro de uma etnia, dentro de um povo.” (Dom Pedro Cunha Cruz)


Sugerimos que você leia esta  matéria ao dom de Adeste Fidelis, interpretada pelo Coral Catedral. Basta clicar no link abaixo e continuar a leitura.


Na noite desta segunda-feira, grande númerode fiéis esteve presente na Catedral Santo Antônio para a celebração da solene missa da Noite de Natal. Este ano, a celebração foi presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Cunha Cruz e co-celebrada pelo vigário paroquia e reitor do seminário propedêutico São Pio X, Pe. Wendel de Oliveira Rezende. Animou a celebração o Coral Catedral, sempre presente nos momentos marcantes da paróquia. Participaram da celebração todos os Ministros da Sagrada Comunhão da Paróquia. 






O natal na paróquia Santo Antônio
Com é costume, a Paróquia Santo Antônio celebra as quatro liturgias propostas para o dia de natal. Às 19h, sob a presidência de Mons. José Hugo, foi celebrada a missa de Véspera. Às 21h, a missa da noite (Catedral e N. Sra. Aparecida – Ferreiras). Às 7h do dia 25, a missa da aurora. As demais celebrações utilizaram o formulário do Dia de Natal: 8h30min (São Sebastião e N. Sra. Aparecida – COHAB), 10h (Catedral e Vila Vicentina), 17h30min (N. Sra. do Rosário) e 19h (Catedral).


O sentido do natal
A solenidade do Natal, mais que uma comemoração do nascimento ou não do aniversário de Jesus – na verdade, ninguém sabe o dia em que ele nasceu -, é a celebração da manifestação de Deus em nossa humanidade, do “nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne” (conforme dirá o canto das Kalendas). Nela festejamos a salvação que entra definitivamente na história da gente, e que contemplamos no momento que nasceu em Belém, na visita dos pastores. O natal é uma festa que está profundamente enraizada na piedade da Igreja e na religiosidade popular, festejada expressivamente pela cultura ocidental, apesar dos abusos do consumismo, o Natal, não é a primeira ou a mais importante festa cristã – essa primazia cabe, sem sombra de dúvida, à festa da Páscoa -, encerra um denso simbolismo de vida e luz.

Sua origem remonta ao ano 300 d.C., quando a Igreja de Roma, vivendo numa cultura pagã que comemorava em 25 de dezembro a festa do sol vencedor ou do novo sol (festa do Solis Invictus), fez da data – início do alongamento dos dias, tempo de luz nova na natureza e novo ano solar – a celebração da vinda de Cristo, verdadeiro sol da justiça, que apareceu ao mundo depois uma longa noite.

Os pais e mães da Igreja chamavam o Natal de festa das luzes, talvez pela proximidade com a festa judaica do Hanucá, festa luminosa do povo de Israel. Inspirada pela leitura de Isaías, a liturgia da noite de Natal se apresenta como uma ocasião na qual Deus fez “resplandecer a claridade da verdadeira luz”.

A celebração
Na catedral Santo Antônio, a celebração presidida por D. Pedro, iniciou com o canto das Kalendas, após a acolhida presidencial.

As Kalendas, ou Precônio Natalino, não é um ritual obrigatório na liturgia da noite de natal. O texto original encontra-se no Martirológico Romano e foi resgatado por João Paulo II. O texto faz uma recapitulação de todos os fatos importantes do povo de Isarel que precederam o nascimento de Jesus. O nome Kalendas faz referência ao início do texto, em sua versão em latim: “Octavo Kalendas Ianuarii”. Na tradição romana, o primeiro dia do mês era chamado de “kalendas” dpao mês. Assim, os dias próximos às kalendas eram contados em referência a elas. Por isso o dia 25 de dezembro é chamado assim: o oitavo dia antes das kalendas de janeiro. O texto em português, que se encontra no Diretório Litúrgico da CNBB, omitiu estas primeiras duas frases, iniciando diretamente com a menção dos grandes acontecimentos da história de Israel em sua relação com o nascimento de Cristo segundo a carne: criação, dilúvio, nascimento de Abraão, êxodo, olimpíadas, dominação romana, ...

Após as kalendas, D. Pedro descobriu a imagem do Menino Jesus, procedeu-se a incensação e o Hino de Louvor. O Coral Catedral utilizou para o momento uma adaptação do Hino de Louvor que utiliza da melodia tradicional francesa com a letra aprovada pela CNBB.

Ao final da celebração, formou-se uma procissão em direção ao presépio. O bispo tomou a imagem do Menino Jesus e depositou-a no presépio.


A Homilia


Sobre a primeira leitura da missa, retirada do livro do profeta Isaías: “O profeta recorda essa dinâmica de trevas e luz para mostrar não a importância das trevas. O profeta valoriza mais a importância da luz.  O pecado foi trevas. O amor de Deus nos religou, e Ele não se deteve nesse drama do pecado, que foi para o povo uma verdadeira escuridão. Deus transforma essa escuridão, esse distanciamento do seu povo, a ruptura da aliança, e traz o sinal de alegria e renovação que é o nascimento do menino. O Menino é a concretização do que o próprio Isaías no sétimo capítulo nos escreve: ‘Eis que a virgem concebera e dará à luz um menino. Ela porá o nome de Emanuel, Deus-conosco’.”

Sobre o Salmo responsorial: “Por isso nós cantamos o Salmo 95 que toda criação exulta de alegria por esse hoje: ‘Hoje nasceu para nos o salvador, que é Cristo o Senhor’. É Deus que entra no hoje da nossa vida! A liturgia tem esse poder de trazer o fato do passado para o presente! Não simplesmente como uma recordação mas como uma celebração ativa. O mistério do natal se faz presente no mistério da eucaristia”.

“A segunda leitura, tirada da carta de São Paulo a Tito, lembra que acolher a salvação trazida por Jesus significa portanto renunciar aos valores do mundo e assumir a proposta do menino de Belém. É essa vida nova, cantada no Salmo 95.”  
“E aí estamos portanto diante da beleza, da grandeza do Santo evangelho desta noite, onde ele vai nos narrar o fato anunciado pelos profetas e aguardado pelo povo de Deus: o nascimento de Jesus menino. [...] a força desse Deus se manifesta na fragilidade da ternura na simplicidade de uma criança recém-nascida. Deus escolhe sempre a lógica do contrário para manifestar a sua grandeza e sua força, por isso só os humildes e simples poderão acolher esse sinal de Deus. Os poderosos estão esperando, talvez, um rei mais exuberante do que Herodes ou do que o próprio Rei Davi. Mas Deus não escolheu esse caminho! [...] A boa notícia enche de felicidade os pobres, os fracos, os marginalizados, representados pelos pastores. Mês passado alguns padres da diocese e eu tivemos a alegria de estar em Belém e visitar a Gruta dos Pastores. Maria e José percorreram em torno de 150 km para que Jesus pudesse nascer em uma manjedoura, um lugar simples e humilde. Portanto o sinal sacramental de Deus encontrado pelos pastores é o verbo que se fez carne. Quem  será esse menino que é anunciado pelos anjos com tanta alegria? [...]”


Dom Pedro encerrou sua homilia citando os sermões de Santo Agostinho e São Leão Magno.
“Desperta, ó homem: por tua causa Deus se fez homem. Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá (Ef 5,14). Por tua causa, repito, Deus se fez homem. Estarias morto para sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Jamais te libertarias da carne do pecado, se ele não tivesse assumido uma carne semelhante à do pecado. Estarias condenado a uma eterna miséria, se não fosse a sua misericórdia. Não voltarias à vida, se ele não tivesse vindo ao encontro da tua morte. Terias perecido, se ele não te socorresse. Estarias perdido, se ele não viesse salvar-te.” (Santo Agostinho, sermão 185, Ofício de Leituras do dia 24 de dezembro)

“Hoje, amados filhos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com promessa da eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque nosso senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida.” (São Leão Magno, 1º sermão de natal, Ofício de Leituras do dia 25 de dezembro)





Você pode conferir a íntegra da homilia de D. Pedro Cunha Cruz, acessando o áudio abaixo.






Menagem natalina
Ao fim da celebração, Dom Pedro fez questão de deixar uma mensagem natalina a todos os internautas. 




Kalendas
Se você não conhece a íntegra do canto das Kalendas, ou Precônio Natalino, ou ainda Anúncio do Natal, transcrevemos abaixo o texto da versão recomendada no Diretório Litúrgico da CNBB.

Transcorridos inumeráveis séculos da criação do mundo, desde que Deus, no princípio, criou o céu e a terra e formou o ser humano à sua imagem. Transcorridos também muitos séculos desde que o Altíssimo, passado o dilúvio, pôs um arco nas nuvens, sinal de aliança e de paz. No século vigésimo primeiro da migração de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; no século décimo terceiro da saída do povo de Israel do Egito, conduzido por Moisés; cerca de mil anos da unção de Davi como rei; na sexagésima quinta semana, conforme a profecia de Daniel; na centésima nonagésima quarta Olimpíada; no setingentésimo quinquagésimo segundo ano da fundação de Roma; no quadragésimo segundo ano do império de Otaviano Augusto; estando todo o mundo em paz, JESUS CRISTO, ETERNO DEUS E FILHO DO ETERNO PAI, querendo consagrar o mundo com sua piedosíssima vinda, pelo Espírito Santo concebido, passados nove meses da concepção, em Belém da Judeia nasce, da Virgem Maria, feito homem. Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo a carne!




Reportagem fotográfica completa você pode acessar a fan page www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Ordenação do diácono Ivan


“Ser padre é um desafio que vale a pena!”
Na manhã deste sábado, dia 13/10,  D. Pedro Cunha Cruz ordena presbítero Ivan de Souza Carvalho

No último sábado, dia 13 de outubro, fiéis e clero das diversas comunidades que formam a diocese de Campanha se reuniram na Catedral Santo Antônio para, celebrarem a ordenação presbiteral do diácono Ivan sob a imposição de mãos de Dom Pedro Cunha Cruz. Estiveram presentes sobretudo fiéis da terra natal do ordenando e das diversas cidades por onde Ivan realizou estágio pastoral, além dos campanhense.







A comunidade da sé diocesana se preparou desde cedo já era possível perceber a mobilização para acolher os visitantes. O Conselho Pastoral Paroquial organizou um café, por meio de doações de diversas famílias, e ofereceu a infraestrutura necessária para aqueles que estavam visitando a cidade.




O rito de ordenação
A ordenação sacerdotal é realizada dentre da celebração eucarística. O presbiterado, segundo grau do ministério da Ordem também é denominado também por sacerdotal. Segundo o Pontifical Romano, a ordenação presbiteral é constituída por seis partes: eleição do candidato; homilia; propósito do eleito; ladainha; imposição das mãos e prece de ordenação; unção das mãos e entrega da patena e do cálice.




Após a proclamação do Evangelho é realizada a Eleição do Candidato. Um diácono chama o ordenando. O candidato coloca-se de pé diante do bispo. Em seguida, um presbítero pede ao bispo para que ordene o irmão para a função de presbítero. O bispo, então, interroga se o candidato é digno deste ministério. O presbítero responde, que após ter averiguado junto ao povo de Deus e ouvido os responsáveis, com convicção declara ser testemunha de que este candidato foi considerado digno. Em seguida, o bispo dirige ao ordenando e aos fiéis sua homilia.




Dando sequência ao rito de ordenação, após a homilia, o diácono que será ordenado, responde aos seguintes questionamentos feitos pelo bispo: queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?; Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?; Queres celebrar com devoção e fidelidade os ministérios de Cristo, sobretudo pelo sacrifício eucarístico e o sacramento da reconciliação, para o louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?; Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?; Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para salvação da humanidade?

O ordenando, ao responder “Quero” para cada uma das perguntas, afirma publicamente o propósito de aceitar esses encargos. Em seguida, o eleito ajoelhado põe suas mãos postas entre as do Bispo, e, esse interroga: “Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo superior?”; Eleito: “Prometo”; O bispo conclui dizendo: “Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição”.  Na sequência é realizada a Ladainha de Todos os Santos: todos os fieis se ajoelham e o ordenando se prostra diante do altar.









Prosseguindo, é realizada a imposição de mãos e a prece de ordenação (também chamada de oração consecratória). Em silêncio, o bispo impõe as mãos sobre o ordenando. O gesto é realizado por todos os presbíteros presentes. Depois do longo silêncio, o bispo reza a oração da ordenação, na qual são citadas as principais tarefas do sacerdote. Nessa oração é lembrada a relação dos setenta mais velhos com Moisés. O sacerdote é descrito principalmente como colaborador do bispo, instrutor da fé e divulgador da palavra de Deus.

A última parte do Rito de Ordenação apresenta os símbolos que indicam o ministério sacerdotal da Ordem. Terminada a Prece de Ordenação, o eleito, com o auxílio de um ou dois presbíteros, é revestido com a estola sacerdotal e a casula. Em seguida, de joelhos, a palma das mãos do ordenado é ungida pelo bispo com o óleo do santo Crisma. Logo após, o bispo amarra as mãos do ordenado, e, onde for costume, é desamarrada por quem receberá a primeira bênção sacerdotal. Na ordenação de sábado receberam a primeira bênção os pais do pe. Ivan. Em seguida, os fiéis trazem o pão na patena, e o vinho e a água no cálice, para a celebração da Missa. O diácono os recebe e entrega ao bispo, que os entrega ao Ordenado. Por fim, como sinal alegre de acolhimento ao neossacerdote, o bispo e o colégio dos presbíteros presentes o abraçam. Segue, então, a liturgia eucarística, onde o ordenado exerce, pela primeira vez, o seu ministério, concelebrando-a com o bispo e os outros membros do presbitério.

















O neossacerdote Ivan de Souza Carvalho
Pe. Ivan nasceu em Cruzília, mas criou raízes em Serranos. Nasceu no dia 20 de março de 1991. É filho de Maria da Penha e Jair Amâncio e irmão de Bruna e Douglas. Na paróquia N. Sra. do Bom Sucesso, em Serranos, recebeu os sacramentos de iniciação cristã. Aos pés da virgem do Bom Sucesso, sentiu-se chamado para o seguimento de Jesus no Sacerdócio, em meio às atividades paroquiais que desenvolvia . Realizou os encontros vocacionais e ingressou no Seminário Propedêutico São Pio X no ano de 2010. O curso de filosofia foi realizado no Seminário Nossa Senhora das Dores de 2011 a 2013. O curso de Teologia foi na Faculdade Católica de Pouso Alegre, residindo na COTESC, Comunidade Teológica Senhora do Carmo, entre os anos de 2014 e 2017. Ivan realizou estágio pastoral nas paróquias Sagrado Coração de Jesus (Cotia), em Três Corações, Nossa Senhora dos Remédios em Caxambu, Nossa Senhora do Carmo em Carmo de Minas, São Lourenço Mártir, em São Lourenço. Em 29 de dezembro de 2017, o seminarista Ivan foi enviado à Paróquia de São Pedro, em Almenara, norte de Minas Gerais, para uma experiência missionária, durante 34 dias. Ao retornar, passou a residir, durante 2 meses, no palácio episcopal São José com D. Pedro. Ao mesmo tempo deu início ao estágio pastoral na paróquia São João Nepomuceno, em Nepomuceno, aos fins de semana. Foi ordenado diácono no dia 7 de abril de 2018 na matriz de N. Sra. Bom Sucesso pela imposição de mãos de D. Pedro. Desde então passou a residir definitivamente em Nepomuceno. Pe. Invan continuará exercendo seu ministério, agora como presbítero, na paróquia S. João Nepomuceno.  

Lema de ordenação
Pe. Ivan escolheu como lema para sua ordenação: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo”, retirado do diálogo de Pedro com jesus, às margens do Mar da Galileia, presente no Evangelho de João, capítulo 21.

Homilia
Caro Diácono Ivan, a Igreja quer e precisa de bons pastores. Os pastores bons são aqueles que estão no único Pastor, como dizia Santo Agostinho. Os pastores bons não faltam, mas estão no único Pastor. Os que estão divididos são muitos. Mas aqui falamos de um só pastor, porque se quer valorizar a unidade. Tal unidade é tão necessária hoje. Quando um bom pastor apascenta, é Cristo que apascenta. É isto que Jesus pede a Pedro hoje no Santo Evangelho. Amar e apascentar as ovelhas significa também ira em busca das ovelhas que não estão no nosso redil. Estas precisam ser também alcançadas, a fim de que haja um só rebanho e um só Pastor (Jo 10, 16). Faça ouvir através de seu ministério a voz do Único e Bom Pastor. Para tanto, será necessário oferecer diariamente a sua vida no serviço generoso ao povo de Deus, em sua incansável obra pastoral e a riqueza de seu coração, que conformado com Cristo e alimentado pela amizade com Ele, pulsa pelas necessidades e expectativas deste mesmo povo e por ele se despende totalmente, ás vezes até no meio de notáveis dificuldades, desafios e incompreensões.

[sobre o Evangelho da celebração, que menciona o lema sacerdotal] No diálogo de jesus com Pedro, percebemos também um certo contraste entre a fraqueza de Pedro e a tarefa que Jesus lhe confia. Pedro é consciente que é rocha e pastor por mera graça, não por mérito seu. A sua força e solidez vem do Senhor; elas exigem, como também em nós, humildade e fé. Jesus lê a fraqueza de Pedro na insegurança das duas primeira respostas. Dado que sua resposta  não é presunçosa, Cristo confia a ele as suas velhas. “Apascenta as minhas ovelhas” significa o dom total de si. O serviço total assumido por Pedro indica que agora não importa mais a sua própria vontade, mas a do seu Senhor. A trajetória de sua vida será o destino do seu Pastor. É o Espírito que nos leva em frente a entender quem é jesus e a atender à sua vontade. Não se preocupe, pois Ele sempre nos lea por caminhos seguros. “Deus é sempre novidade, que nos impele a partir sem cessar e a mover-nos para ir mais além do conhecido” (Gaudete et Excultate, n. 135)



Ser padre é um desafio que vale a pena, mesmo neste mundo tão complexo em que vivemos. Deus é muito bom e Nossa Senhora nos protege. E quando as coisas estão um pouco difíceis, invoquemos a sua intercessão materna de Maria, pois devemos caminhar sob o mando da Santa Mãe de Deus, sub tuum præsidium.




Texto: PASCOM - Paróquia Santo Antônio - Campanha
Reportagem fotográfica completa na fan page: https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg/