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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Paróquia Santo Antônio celebra a solenidade da Dedicação da Catedral



Dedicação da Catedral:
“Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”

A comunidade da paróquia Santo Antônio em Campanha, celebrou na noite desta segunda-feira, dia 28 de janeiro, o aniversário de dedicação da Catedral diocesana. Presidiu a celebração o bispo diocesano D. Pedro Cunha Cruz; pe. Luzair Coelho de Abreu, pároco e chanceler do bispado concelebrou. O Coral Catedral participou com hinos apropriados à data.  

Celebrar a dedicação

A catedral de Campanha foi dedicada em 28 de janeiro de 1957 por Dom Inocêncio Engelke, ofm por ocasião dos seus 50 anos de sacerdócio. O saudoso monsenhor José do Patrocínio Lefol, em seu livro A Diocese de Campanha, afirmava que o templo em Campanha possuiu duas titularidades: Matriz de Santo Antônio (padroeiro paroquial) e Catedral Nossa Senhora do Carmo (padroeira diocesana).

A Igreja catedral é o símbolo vivo da unidade da Igreja Diocesana. Chama-se assim, porque nela está a cátedra do Bispo, de onde ele ensina e conduz, como Pastor, o povo que o Senhor lhe confiou. Para ela, que é o “altar maior” da Diocese, o Bispo congrega a Igreja Diocesana para a Eucaristia. Daí, a partir da Palavra e da Eucaristia, ele envia em missão, os sacerdotes, os religiosos e os leitos. Por isso, a Igreja recomenda aos fiéis que tenham amor e veneração para com a catedral. A celebração do aniversário de sua dedicação contribui para melhor realçar a importância e a dignidade da Igreja Particular.

Homilia episcopal

“Nós temos alegria de celebrar, não só fazendo uma menção histórica ao nosso segundo Bispo [D. Inocêncio, ofm], que nos deu alegria de dedicar essa igreja no ano de 57, poucos anos Antes de deixar a diocese, mas também pelo significado que se tem na Igreja universal. Celebrar a dedicação da catedral significa que existe uma igreja particular, além de uma igreja universal, no sentido que nós temos de uma igreja, centrada no mistério da sua ressurreição. Mas nós precisamos de uma igreja entendida como uma igreja visível, que somos nós os batizados. Significa, portanto, que ao celebrar a dedicação nós pertencemos especificamente a um território.  Onde o Bispo está também a Igreja!”  

“Nós temos uma imagem pré-figurativa que é exatamente a construção do Templo de Salomão. Ontem [domingo, 27 de janeiro, 3º. Domingo do Tempo Comum (Ano C)] nós vimos na Liturgia da Palavra no livro de Neemias que ressaltava a importância da ida do Povo ao templo. Jesus também foi ao templo de Jerusalém! Jesus ia ao templo pelo menos uma vez por ano, na ocasião da santa páscoa. [Conforme o evangelho de ontem] Ele foi na sinagoga de Nazaré como se fosse ao templo. O templo simbolizava a igreja mãe e a sinagoga, é como as paróquias que nós temos hoje, onde nós renovamos a nossa fé comungando da palavra de Deus. O sacerdote, tomando a palavra de Deus, reproduz a reproduz na vida dos fiéis.”

“Quando o povo de Israel vivia a deportação no início do sexto século antes de Cristo, na Babilônia, a dor maior para este povo, que era a de um povo religioso, não era simplesmente viver como escravo porque estavam fora de seu território, fora da sua casa, do seu espaço geográfico. O drama maior para o povo era saudade que ele tinha do templo. O templo era o lugar mais importante da vida do povo de Isarel.”

“O nosso coração se dirige para o templo. Infelizmente muitas pessoas ainda não entendem a vivência da fé na comunhão e participação na Igreja. É na comunidade onde nós nos entendemos como Igreja que é o corpo Místico de Cristo, formadas como de São Pedro, com pedras vivas que somos nós! O templo fica aqui ficará certamente por muitos anos, décadas, séculos. Mas o que brota de significado é que o templo somos nós: o  sacerdote realizando sua função como ministro ordenado, o sacerdócio ministerial, e os fiéis também participam, concelebrando desse mistério, com o sacerdócio comum. [...] Nós pertencemos ao meio, fazemos parte de uma comunidade. Celebrar essa dedicação significa é o presente de Deus para uma parcela do seu rebanho! Sempre quando dedico uma igreja, nas diversas comunidades, capelas, de nossa diocese eu digo isso: dedicar uma igreja é um presente de Deus para o seu povo!”

A homilia completa você pode acompanhar no link abaixo.



A diocese de Campanha

A Igreja Particular de Campanha é formada por 70 paróquias, distribuídas em 49 cidades e 2 distritos (Córrego do Ouro – distrito de Campos Gerais; Santana do Capivari – distrito de Pouso Alto).

Área: 15.420 km2
População: 837.992 habitantes

Santuários:
- Baependi - Reitoria episcopal Imaculada Conceição (túmulo da Beata Nhá chica);
- Distrito de Aparecida do Sul (município de Guapé) - N.S. Aparecida;
- Conceição das Pedras - Santuário Ecológico Santo Expedito da Pedra Branca;
- Cruzília - Santa Cruz;
- Itaci (município de Carmo do Rio Claro) - Bom Jesus dos Aflitos.

Seminários:
- Seminário Propedêutico São Pio X – Campanha;
- Seminário Filosófico N. Sra. das Dores – Campanha;
- Comunidade Teológica Senhora do Carmo – Pouso Alegre.

Capelania:
- Escola de Sargentos das Armas - Capelania São Sebastião (Três Corações)

Reportagem fotográfica completa você pode conferir acessando a fanpage da paróquia no link: https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Epifania do Senhor 2019

Solenidade da Epifania do Senhor
Dom Pedro Cunha Cruz preside santa missa na Catedral e envia os peregrinos da diocese para a Jornada Mundial da Juventude no Panamá



Dia 6 de janeiro, dia em que a igreja celebra a solenidade da Epifania do Senhor, o bispo diocesano Dom Pedro Cunha cruz presidiu missa solene na catedral Santo Antônio, em Campanha, concelebrada pelo pároco pe. Luzair Coelho de Abreu. Na ocasião, o bispo fez o envio solene dos jovens da diocese que irão participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na cidade/país do Panamá.



A Solenidade da Epifania do Senhor

Conforme prescreve o calendário litúrgico, a solenidade da Epifania do Senhor é celebrada, no Brasil, no domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro. Natal e Epifania são duas festas que celebram o mesmo Mistério. No prefácio da oração eucarística da Epifania rezamos: "Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade". Na oração sobre as oferendas da missa da noite de Natal rezamos: "Acolhei, ó Deus, a oferenda da festa de hoje, na qual o céu e a terra trocam seus dons, e dai-nos participar da divindade daquele que uniu a vós a nossa humanidade". No Natal lembramos a manifestação do Senhor aos seus concidadãos, representados pelos pastores. Na Epifania voltamos nosso olhar para os outros povos e nações, representadas pelos magos. A Epifania é a revelação da ternura do Deus que deseja salvar a todos. Contudo, ele só será salvação se a comunidade se colocar em sintonia com a salvação que é oferecida a todos.

  
 


Por isso, a Igreja Católica do Oriente não celebra o dia 25 de dezembro como nós. Para eles, o mais importante é a Epifania. A troca de presentes, ceia e festividades acontece na Epifania e não no Natal.



Homilia
Em sua homilia, Dom Pedro Cunha Cruz explicou aos fiéis o sentido a solenidade, comentou sobre a figura dos magos e a simbologia dos presentes, dentre outros temas. A homilia completa você pode acompanhar no áudio.




“Quem eram os magos?  Não temos uma descrição Não sabemos a região geográfica de onde eles vieram. Mas o que é importante para nossa vida é que temos hoje a manifestação da salvação de Deus para todos os povos, raças, línguas e nações. Por isso somos chamados de católicos exatamente porque a semente do evangelho não pode encontrar uma barreira geográfica. Todas as raças são sintetizadas, portanto, nesses magos.”

“Epifania, do grego, significa manifestação. Mas o próprio apóstolo Paulo fala em revelação. Deus então vai se revelar para o povo na imagem tão bonita de Natal, festa da Luz. Hoje nós temos um pouco da Soledade de Natal; nós temos o povo que estava caminhando nas trevas que encontrou a luz. O povo que estava desanimado pelo distanciamento de Deus, agora encontra uma palavra dinâmica.”

“A estrela é um sinal messiânico. Representava o Rei Davi, que foi um rei Próspero para o povo de Israel. Então vive sua expectativa de alguém que vinha substituir Davi. E Jesus é um rei muito maior que Davi. A estrela também é um sinal do povo de Israel. Então eles [os magos] seguiram essa estrela para mostrar que este menino que estava na casa, na simplicidade, da sua família, é o ser que vai tomar conta do Povo de Deus.”

“Tanto o nascimento, como a paixão, a morte e ressurreição de Jesus são fatos de um mesmo mistério ligados, portanto, à mesma pessoa, que é a pessoa de Cristo Jesus. Por isso nós temos a Proclamação das datas importantes para que o cristão não viva o tempo como se fosse uma sucessão de minutos, horas, dias, anos. Nós cantamos no final da proclamação: Cristo ontem, hoje e sempre. O mesmo Cristo que nasceu, que foi visitado pelos Reis Magos, nós trazemos do passado para o presente.”
“Esses três presentes que Jesus recebe expressam a humanidade e divindade de Jesus simultaneamente [...].  Jesus recebendo ouro significa que ele tem a sua realeza reconhecida. Recebendo o incenso significa que ele tem a sua divindade reconhecida. Ele é o verbo encarnado e recebendo a mirra, que é um perfume usado para embalsamar os corpos, significa portanto que ele tem a sua humanidade; a sua humanidade plena reconhecida: ele é plenamente humano, ele é verdadeiramente Deus é verdadeiramente homem.”

Anúncio das solenidades e festas móveis do ano de 2019



Seguindo antiga tradição da Igreja, na solenidade da Epifania do Senhor, é feito o anúncio das solenidades e festas móveis do ano litúrgico. 2019 é ano litúrgico C, ano em que, prioritariamente é proclamado o evangelho de São Lucas aos domingos. Essa proclamação nos recorda que o centro de todo ano litúrgico e da vida cristã é o Tríduo Pascal, que culmina na páscoa do Senhor, esse ano, em 21 de abril. Como Epifania é manifestação, essa proclamação nos recorda a manifestação do senhor ao longo do tempo.

 

Irmãos caríssimos, a glória do Senhor manifestou-se, e sempre há de manifestar-se no meio de nós até a sua vinda no fim dos tempos. Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo recordamos e vivemos os mistérios da salvação. O centro de todo o ano litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no Domingo de Páscoa, este ano a 21 de abril. Em cada Domingo, Páscoa semanal, a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte. Da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as Cinzas, início da Quaresma, a 06 de março; a Ascenção do Senhor, a 02 de junho; Pentecostes, a 09 de junho; o Primeiro Domingo do Advento, a 01 de dezembro. Também nas festas da Santa Mãe de Deus, dos apóstolos, dos Santos e na comemoração dos Fieis Defuntos, a Igreja peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor. A Cristo, que era, que é e que há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos. - Amém

A tradição da Festa de Reis

Uma tradição popular, que foi tombada como patrimônio imaterial de Minas Gerais é a Folia de Reis. De origem portuguesa, teve inspiração na jornada dos magos até Belém. Pe. Edson Pereira de Oliveira, reitor do seminário N. Sra. das Dores, conversou com a equipe do blog sobre esse tradição. Pe. Edinho já foi tocador de Companhia de Reis e tem um apreço muito grande por esses grupos. Você pode conferir a entrevista no link:


Envio para a JMJ Panamá


Antes da bênção final, D. Pedro Cunha Cruz, convidou os jovens presentes, que irão representar a diocese na JMJ deste ano a se dirigirem à frente do presbitério. Abençoou e impôs cruz missionária a cada um deles. Ajoelhados, os jovens receberem o envio episcopal.
Os jovens que irão como peregrinos são:
André Filipe Lima Mercês
André Luiz Frade
Caroline Aparecida Domingues França
Diego Lello Faria
Felipe Bernardes dos Reis
Matheus Moreira Pissolatti
Matheus Viana Clepf
Priscila Silva Ximenes Machado




Os jovens partirão para o Panamá no dia 10 de janeiro próximo, quando participarão da Pré-Jornada. A JMJ acontece na cidade/país do Panamá na última semana do mês de Janeiro e envolverá todas as dioceses do país acolhedor bem como as dioceses da Costa Rica, país vizinho.



O santo Padre, papa Francisco estará presente. O serviço de imprensa do Vaticano, Vatican News, divulgou a agenda do papa para a JMJ Panamá 2019.




O Santo Padre partirá na quarta-feira, 23 de janeiro, às 9h35min locais, do aeroporto romano Fiumicino, com o avião A330 da companhia aérea Alitalia com destino ao aeroporto internacional Tocumen do Panamá, aonde deverá chegar por volta das 16h30 locais após percorrer 9.500 Km com duração da viagem prevista em 12h55. Após receber brevemente o acolhimento oficial, se transferirá imediatamente para a nunciatura apostólica.

Cerimônia de Boas-vindas
Na quinta-feira, 24 de janeiro, às 9h45 locais terá lugar, na entrada principal da Presidência da República – Palácio das Garças, a Cerimônia de Boas-vindas, seguida da visita de cortesia ao Presidente da República.

Às 10h40, no Palácio Bolívar – sede do Ministério das Relações Exteriores –, encontro com as Autoridades, com o Corpo Diplomático e com Representantes da sociedade civil, no qual proferirá seu primeiro discurso em terras panamenhas.

Cerimônia de Acolhimento e Abertura da JMJ
Em seguida, às 11h15, encontro com os bispos centro-americanos, na igreja de São Francisco de Assis, no qual fará um discurso ao episcopado.

Às 17h30 locais terá lugar no Campo Santa Maria la Antigua – Cinta Costera, a Cerimônia de Acolhimento e Abertura da JMJ, com discurso do Pontífice.

Liturgia penitencial com jovens reclusos
Na sexta-feira, 25 de janeiro, às 10h30, liturgia penitencial, com homilia do Santo Padre, celebrada com jovens reclusos do Centro Correcional de Menores Las Garças de Pacora, localidade situada a 46 Km de Cidade do Panamá.

Via-Sacra com os jovens da JMJ
Às 11h50, retorno de helicóptero à nunciatura apostólica. Na parte da tarde, às 17h30 locais, terá lugar no Campo Santa Marta la Antigua – Cinta Costera, a Via-Sacra com os jovens, com discurso do Papa Francisco.

Vigília com os jovens no Campo São João Paulo II
No sábado, 26 de janeiro, às 9h15, Santa Missa com homilia do Pontífice na dedicação do altar da Catedral-Basílica de Santa Maria la Antigua, celebrada com sacerdotes, consagrados e movimentos leigos. Às 12h15, almoço com os jovens no Seminário Maior São José. Às 18h30, Vigília com os jovens no Campo São João Paulo II – Metro Park, com discurso do Papa.

Missa conclusiva da JMJ
No domingo, 27 de janeiro, às 8h locais, Santa Missa com homilia de Francisco na celebração de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, no Campo São João Paulo II – Metro Park. Às 10h45, visita à Casa Lar do Bom Samaritano, na qual o Santo Padre fará um discurso.

Encontro com os voluntários da JMJ
Às 16h30, encontro com os voluntários da JMJ, no Estádio Rommel Fernández, no qual Francisco fará seu último discurso em terras panamenhas. Em seguida, às 18h locais, a breve cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional do Panamá.

Retorno ao Vaticano, chegada 28 de janeiro
Às 18h15 locais, partida de retorno para a Itália com o avião B787 da companhia aérea Avianca. Os 9.500 Km serão percorridos em 11h35, com chegada ao aeroporto romano Ciampino prevista para as 11h50 locais de segunda-feira, 28 de janeiro.

PASCOM/Paróquia Santo Antônio
(reportagem fotográfica complete você confere na fan page https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg/ )