Dedicação
da Catedral:
“Que
alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”
A
comunidade da paróquia Santo Antônio em Campanha, celebrou na noite desta
segunda-feira, dia 28 de janeiro, o aniversário de dedicação da Catedral
diocesana. Presidiu a celebração o bispo diocesano D. Pedro Cunha Cruz; pe.
Luzair Coelho de Abreu, pároco e chanceler do bispado concelebrou. O Coral
Catedral participou com hinos apropriados à data.
Celebrar a dedicação
A
catedral de Campanha foi dedicada em 28 de janeiro de 1957 por Dom Inocêncio
Engelke, ofm por ocasião dos seus 50 anos de sacerdócio. O saudoso monsenhor
José do Patrocínio Lefol, em seu livro A Diocese de Campanha, afirmava que o
templo em Campanha possuiu duas titularidades: Matriz de Santo Antônio
(padroeiro paroquial) e Catedral Nossa Senhora do Carmo (padroeira diocesana).
A
Igreja catedral é o símbolo vivo da unidade da Igreja Diocesana. Chama-se
assim, porque nela está a cátedra do Bispo, de onde ele ensina e conduz, como
Pastor, o povo que o Senhor lhe confiou. Para ela, que é o “altar maior” da
Diocese, o Bispo congrega a Igreja Diocesana para a Eucaristia. Daí, a partir
da Palavra e da Eucaristia, ele envia em missão, os sacerdotes, os religiosos e
os leitos. Por isso, a Igreja recomenda aos fiéis que tenham amor e veneração
para com a catedral. A celebração do aniversário de sua dedicação contribui
para melhor realçar a importância e a dignidade da Igreja Particular.
Homilia episcopal
“Nós
temos alegria de celebrar, não só fazendo uma menção histórica ao nosso segundo
Bispo [D. Inocêncio, ofm], que nos deu alegria de dedicar essa igreja no ano de
57, poucos anos Antes de deixar a diocese, mas também pelo significado que se
tem na Igreja universal. Celebrar a dedicação da catedral significa que existe
uma igreja particular, além de uma igreja universal, no sentido que nós temos de
uma igreja, centrada no mistério da sua ressurreição. Mas nós precisamos de uma
igreja entendida como uma igreja visível, que somos nós os batizados. Significa,
portanto, que ao celebrar a dedicação nós pertencemos especificamente a um
território. Onde o Bispo está também a Igreja!”
“Nós
temos uma imagem pré-figurativa que é exatamente a construção do Templo de
Salomão. Ontem [domingo, 27 de janeiro, 3º. Domingo do Tempo Comum (Ano C)] nós
vimos na Liturgia da Palavra no livro de Neemias que ressaltava a importância
da ida do Povo ao templo. Jesus também foi ao templo de Jerusalém! Jesus ia ao
templo pelo menos uma vez por ano, na ocasião da santa páscoa. [Conforme o
evangelho de ontem] Ele foi na sinagoga de Nazaré como se fosse ao templo. O
templo simbolizava a igreja mãe e a sinagoga, é como as paróquias que nós temos
hoje, onde nós renovamos a nossa fé comungando da palavra de Deus. O sacerdote,
tomando a palavra de Deus, reproduz a reproduz na vida dos fiéis.”
“Quando
o povo de Israel vivia a deportação no início do sexto século antes de Cristo,
na Babilônia, a dor maior para este povo, que era a de um povo religioso, não era
simplesmente viver como escravo porque estavam fora de seu território, fora da
sua casa, do seu espaço geográfico. O drama maior para o povo era saudade que
ele tinha do templo. O templo era o lugar mais importante da vida do povo de
Isarel.”
“O
nosso coração se dirige para o templo. Infelizmente muitas pessoas ainda não
entendem a vivência da fé na comunhão e participação na Igreja. É na comunidade
onde nós nos entendemos como Igreja que é o corpo Místico de Cristo, formadas
como de São Pedro, com pedras vivas que somos nós! O templo fica aqui ficará
certamente por muitos anos, décadas, séculos. Mas o que brota de significado é
que o templo somos nós: o sacerdote
realizando sua função como ministro ordenado, o sacerdócio ministerial, e os
fiéis também participam, concelebrando desse mistério, com o sacerdócio comum.
[...] Nós pertencemos ao meio, fazemos parte de uma comunidade. Celebrar essa dedicação
significa é o presente de Deus para uma parcela do seu rebanho! Sempre quando
dedico uma igreja, nas diversas comunidades, capelas, de nossa diocese eu digo
isso: dedicar uma igreja é um presente de Deus para o seu povo!”
A
homilia completa você pode acompanhar no link abaixo.
A diocese de Campanha
A
Igreja Particular de Campanha é formada por 70 paróquias, distribuídas em 49
cidades e 2 distritos (Córrego do Ouro – distrito de Campos Gerais; Santana do
Capivari – distrito de Pouso Alto).
Área:
15.420 km2
População:
837.992 habitantes
Santuários:
-
Baependi - Reitoria episcopal Imaculada Conceição (túmulo da Beata Nhá chica);
-
Distrito de Aparecida do Sul (município de Guapé) - N.S. Aparecida;
-
Conceição das Pedras - Santuário Ecológico Santo Expedito da Pedra Branca;
-
Cruzília - Santa Cruz;
-
Itaci (município de Carmo do Rio Claro) - Bom Jesus dos Aflitos.
Seminários:
- Seminário
Propedêutico São Pio X – Campanha;
- Seminário
Filosófico N. Sra. das Dores – Campanha;
- Comunidade
Teológica Senhora do Carmo – Pouso Alegre.
Capelania:
- Escola de
Sargentos das Armas - Capelania São Sebastião (Três Corações)
Reportagem fotográfica completa você pode conferir acessando a fanpage da paróquia no link: https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg/