Crisma de Adultos em Campanha
Na noite desta quarta-feira, dia 26 de
novembro, Dom Pedro Cunha Cruz presidiu a celebração eucarística durante a qual
30 adultos receberam o sacramento da Confirmação; muitos deles também fizeram a
primeira Eucaristia. Concelebraram
juntamente com o senhor bispo, o pároco, con. Luzair Coelho de Abreu e Frei
Paulo Fernando Massolini, agostiniano, Vigário Judicial do Tribunal
Eclesiástico de nossa diocese.
As leitura utilizadas na celebração,
foram retiradas no ritual de Confirmação: Is 61, 1-3.68b-9, Sl 103, At 2, 1-8,
Lc 4, 14-21
Durante toda a celebração, Dom Pedro
promoveu um diálogo fraterno com os crismandos, um diálogo entre o pastor e seu
rebanho. O próprio bispo ressaltou que, como era um grupo menor, pôde dar maior
atenção aos crismandos.
A Homilia (fragmentos)

“Vocês vão ser ungidos para poderem
testemunhar, anunciar. Certamente vocês vieram participar desse itinerário
catecumenal porque ouviram falar de jesus Cristo. E não simplesmente que depois
de um ano vocês ganharão um padrinho, uma madrinha, ou ter um pouco mais de
fotografias para vocês guardarem ou ainda para vocês acumularem um sacramento a
mais, depois do Batismo e da Eucaristia. Muito mais do que isso! Agora vocês
estão amadurecidos! [...] Durante todo o itinerário catecumenal, fizeram essa
experiência do encontro autêntico do Cristo, quando vocês foram descobrindo,
progressivamente, as maravilhas dos princípios da fé. E todos vocês podem dizer
o como vocês eram antes de iniciarem o processo catecumenal e como vocês são
hoje. Todos têm essa consciência! Têm
uma convicção ainda maior da fé de vocês!”

“E próprio Cristo, cuja palavra significa
ungido por excelência, Ele também confirma nesta profecia de Isaías, ele repete
muito essa profecia: O Espírito do Senhor está sobre mim, ele me ungiu para
evangelizar os povos, anunciar a boa nova aos cativos, a libertação aos
encarcerados, a cura aos enfermos. Jesus não cruzava os braços! Ele fez de tudo
para cumprir a vontade do Pai!”
“Vocês foram perseverantes! Talvez no
grupo de vocês muitos entraram, ouviram o chamado, houve aquele primeiro
anúncio, mas ainda não houve uma experiência, um aprofundamento. As pessoas não
se convenceram, não se encantaram. Como diz o papa emérito Bento XVI, para ser
um discípulo-missionário de Cristo tem que ter essa paixão por Jesus Cristo. E
quando não há paixão, as pessoas abandonam, se distanciam. Então vocês foram do
início ao fim, nós elogiamos esse gesto, foram perseverantes, não esmoreceram na
trajetória, no itinerário. Porque no princípio está a voz do próprio Cristo,
chamando, falando. Mas no fim está o encontro com Ele.”
“[...] Ele pode dizer também, se nós nos
permitirmos ser esse instrumento do Espírito Santo: ‘Servo bom e fiel, eu te dei
um dom, tu multiplicaste outro dom. Eu te dei três dons, tu multiplicaste
outros 15’. E assim sucessivamente. Então não deixe que a chama desse Espírito,
que será renovado, que é o dinamismo e o ardor da Igreja, apague em vocês. É o
que nós esperamos. Quando eu crismo, eu sempre digo ao pároco: ‘Eu estou
oferecendo hoje 30 dons de obras pastorais, pessoas que agora enraizadas em
Cristo, firmes na fé querem trabalhar na Igreja’. Não podemos viver com o lema:
Fé sim, Igreja não! [...] É importante, além da vivência sacramental, abraçar a
dimensão testemunhal-missionária, que o nosso mundo tanto precisa hoje! Queira
Deus que todos vocês possam ser como esse servo bom e fiel que multiplicando os
talentos, participa e comunga do banquete do Senhor.”
A Crisma
O ritual de crisma inicia-se com a
apresentação dos crismandos pelo pároco, logo após a proclamação do Evangelho.
Após a apresentação, o bispo acolhe aqueles que receberão o sacramento e a
homilia da celebração é especialmente direcionada a eles. Após a homilia, o
bispo convida os crismandos para renovação das promessas batismais. Quando
batizados, foram os pais e padrinhos que professaram a fé pelas crianças. E
agora, já amadurecidos na fé, os crismandos assumem publicamente o compromisso
o CREDO católico. Com a oração de imposição de mãos, o bispo, acompanhado pelos
concelebrantes, rogam a Deus Pai para que derrame o Espírito Santo sobre
aqueles que receberão o sacramento. O ritual encerra com a unção do Santo
Crisma, pelo bispo, na fronte de cada um. A unção é o momento em que o bispo
chama o crismando pelo nome, e, pela ação do Espírito Santo, dom de Deus, o
recebe no seio da Igreja.
Agradecimentos
Ao final da celebração, o pároco, cônego
Luzair Coelho de Abreu, chamou à frente do presbitério os catequistas, aqueles
que prepararam os crismados. O bispo dirigiu a eles uma palavra de
agradecimento, demonstrando profunda gratidão pelo papel fundamental que
desempenham na atividade pastoral da paróquia.
Texto: Flávio Maia - PASCOM/Campanha
Reportagem
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