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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Crisma de Adultos


Crisma de Adultos em Campanha


Na noite desta quarta-feira, dia 26 de novembro, Dom Pedro Cunha Cruz presidiu a celebração eucarística durante a qual 30 adultos receberam o sacramento da Confirmação; muitos deles também fizeram a  primeira Eucaristia. Concelebraram juntamente com o senhor bispo, o pároco, con. Luzair Coelho de Abreu e Frei Paulo Fernando Massolini, agostiniano, Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico de nossa diocese.

As leitura utilizadas na celebração, foram retiradas no ritual de Confirmação: Is 61, 1-3.68b-9, Sl 103, At 2, 1-8, Lc 4, 14-21



Durante toda a celebração, Dom Pedro promoveu um diálogo fraterno com os crismandos, um diálogo entre o pastor e seu rebanho. O próprio bispo ressaltou que, como era um grupo menor, pôde dar maior atenção aos crismandos.


A Homilia (fragmentos)
“Hoje é um dia de muita esperança. A cada vez que nós confirmamos os fiéis na fé, a Igreja se reveste de esperança. A esperança de que vocês possam viver na dimensão testemunhal da fé. Já adquiriram conhecimento suficiente, os princípios ou os artigos da fé, durante todo o percurso catecumenal e agora, portanto, está no momento de, recebendo o dom do Espírito Santo, como os apóstolos em pentecostes, sair em missão.” 
“Vocês vão ser ungidos para poderem testemunhar, anunciar. Certamente vocês vieram participar desse itinerário catecumenal porque ouviram falar de jesus Cristo. E não simplesmente que depois de um ano vocês ganharão um padrinho, uma madrinha, ou ter um pouco mais de fotografias para vocês guardarem ou ainda para vocês acumularem um sacramento a mais, depois do Batismo e da Eucaristia. Muito mais do que isso! Agora vocês estão amadurecidos! [...] Durante todo o itinerário catecumenal, fizeram essa experiência do encontro autêntico do Cristo, quando vocês foram descobrindo, progressivamente, as maravilhas dos princípios da fé. E todos vocês podem dizer o como vocês eram antes de iniciarem o processo catecumenal e como vocês são hoje.  Todos têm essa consciência! Têm uma convicção ainda maior da fé de vocês!”
“São múltiplas as funções do espírito quando nós nos permitirmos sermos instrumentos desse Espírito! Quando nós permitimos que Ele haja em nós segundo desígnio ou vontade de Deus. E não segundo o nosso próprio interesse; tanto é que a crisma, graças a Deus, deixou de ser o sacramento da superstição ou de uma pura e formal exigência para ser padrinho ou madrinha, ou se casar na Igreja. Ninguém pode mais, em pleno século XXI, receber o sacramento por essa finalidade. Mas simplesmente porque vocês querem entender mais a fé que já está presente desde o dia do Batismo de vocês quando se tornaram filhos e filhas de Deus.” 
“E próprio Cristo, cuja palavra significa ungido por excelência, Ele também confirma nesta profecia de Isaías, ele repete muito essa profecia: O Espírito do Senhor está sobre mim, ele me ungiu para evangelizar os povos, anunciar a boa nova aos cativos, a libertação aos encarcerados, a cura aos enfermos. Jesus não cruzava os braços! Ele fez de tudo para cumprir a vontade do Pai!”


“Vocês foram perseverantes! Talvez no grupo de vocês muitos entraram, ouviram o chamado, houve aquele primeiro anúncio, mas ainda não houve uma experiência, um aprofundamento. As pessoas não se convenceram, não se encantaram. Como diz o papa emérito Bento XVI, para ser um discípulo-missionário de Cristo tem que ter essa paixão por Jesus Cristo. E quando não há paixão, as pessoas abandonam, se distanciam. Então vocês foram do início ao fim, nós elogiamos esse gesto, foram perseverantes, não esmoreceram na trajetória, no itinerário. Porque no princípio está a voz do próprio Cristo, chamando, falando. Mas no fim está o encontro com Ele.”
“[...] Ele pode dizer também, se nós nos permitirmos ser esse instrumento do Espírito Santo: ‘Servo bom e fiel, eu te dei um dom, tu multiplicaste outro dom. Eu te dei três dons, tu multiplicaste outros 15’. E assim sucessivamente. Então não deixe que a chama desse Espírito, que será renovado, que é o dinamismo e o ardor da Igreja, apague em vocês. É o que nós esperamos. Quando eu crismo, eu sempre digo ao pároco: ‘Eu estou oferecendo hoje 30 dons de obras pastorais, pessoas que agora enraizadas em Cristo, firmes na fé querem trabalhar na Igreja’. Não podemos viver com o lema: Fé sim, Igreja não! [...] É importante, além da vivência sacramental, abraçar a dimensão testemunhal-missionária, que o nosso mundo tanto precisa hoje! Queira Deus que todos vocês possam ser como esse servo bom e fiel que multiplicando os talentos, participa e comunga do banquete do Senhor.”

A Crisma

O ritual de crisma inicia-se com a apresentação dos crismandos pelo pároco, logo após a proclamação do Evangelho. Após a apresentação, o bispo acolhe aqueles que receberão o sacramento e a homilia da celebração é especialmente direcionada a eles. Após a homilia, o bispo convida os crismandos para renovação das promessas batismais. Quando batizados, foram os pais e padrinhos que professaram a fé pelas crianças. E agora, já amadurecidos na fé, os crismandos assumem publicamente o compromisso o CREDO católico. Com a oração de imposição de mãos, o bispo, acompanhado pelos concelebrantes, rogam a Deus Pai para que derrame o Espírito Santo sobre aqueles que receberão o sacramento. O ritual encerra com a unção do Santo Crisma, pelo bispo, na fronte de cada um. A unção é o momento em que o bispo chama o crismando pelo nome, e, pela ação do Espírito Santo, dom de Deus, o recebe no seio da Igreja. 

  

Agradecimentos
Ao final da celebração, o pároco, cônego Luzair Coelho de Abreu, chamou à frente do presbitério os catequistas, aqueles que prepararam os crismados. O bispo dirigiu a eles uma palavra de agradecimento, demonstrando profunda gratidão pelo papel fundamental que desempenham na atividade pastoral da paróquia.
 Após a bênção, D. Pedro fez questão de reunir todos os crismados para fazer uma foto ‘oficial’ de seus ‘afilhados’ de crisma.





Texto: Flávio Maia - PASCOM/Campanha



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Encerramento Ano Santo da Misericórdia




Encerramento do Anto Santo da Misericórdia
No último domingo, dia 13 de novembro, XXXIII Domingo do Tempo Comum, D. Pedro Cunha Cruz presidiu celebração solene de encerramento do Ano Santo da Misericórdia, na Catedral Santo Antônio,  às 10h. Concelebraram o reitor do seminário Propedêutico S. Pio X e vigário paroquial, Pe. Edson Pereira de Oliveira e o pároco e chanceler do bispado, Pe. Con. Luzair Coelho de Abreu. Nem a chuva, que não cessou no domingo, afastou os fiéis, que participaram em grande número da celebração de encerramento do Jubileu extraordinário que é constituída essencialmente pela celebração eucarística no dia do Senhor.



“Irmãos caríssimos, ei-nos chegados ao tempo do Ano Jubilar. Nele experimentamos um tempo extraordinário de graça e de misericórdia. Nesta celebração eucarística, queremos entoar o nosso cântico de louvor e a nossa ação de graças pelos dons que o nosso bom Deus nos cedeu”. Com essas palavras, D. Pedro Cunha Cruz saudou os fieis presentes na celebração. A nave central da Catedral estava repleta, não só de campanhenses, mas também de fiéis vindos de Cambuquira e Monsenhor Paulo, cidades vizinhas.

  
Em sua homilia, ao se dirigir ao rebanho, Dom Pedro comentou sobre a importância do Jubileu Extraordinário da Misericórdia: “Estamos encerrando agora, em todas as paróquias que são também indulgenciárias o Ano Santo da Misericórdia. Por decreto, concedi delegação aos sacerdotes dessas paróquias para que presidam essa celebração, facilitando, portanto, o acesso das pessoas passarem, pela última vez, por estas portas, ditas da misericórdia, Portas Santas. [...] Nós estamos na conclusão, mas é um momento muito oportuno de nós refletirmos [...] como foi o decorrer deste ano, quais foram as graças que recebemos no decurso do Ano da Misericórdia. Uma delas, além das práticas de exercícios espirituais e corporais, foi aquela de nós acolhermos a experiência do Sacramento da Reconciliação, que é uma condição sem a qual nós não podemos ter esse segundo elemento importante que o Ano Jubilar nos dá: a Indulgência Plenária [...]. Para aqueles que procuraram a confissão, o arrependimento, o sacramento da reconciliação, que rezam também pelas almas que padecem no purgatório, nas intenções da missão, do apostolado do santo padre, o Papa, e além de terem também, no curso deste ano, exercido as obras de misericórdia. Cada um pode fazer uma análise como foi bom, como foi propício, essa medida pedagógica, esse amor que a Igreja tem como sinal sacramental de Cristo para todo gênero humano. Tentando levar o Cristo, Bom Pastor, às pessoas, sobretudo aquelas mais distanciadas da vivência da fé e da própria experiência sacramental, seja da eucaristia ou da reconciliação. É o modo da Igreja atrair aqueles que dela se distanciaram. Aí a graça de Cristo tocou e alcançou não somente aqueles que já se encontram no interior da Igreja e em comunhão com ela, mas também aqueles que romperam a comunhão com a Igreja de alguma forma ou que dela também se distanciaram sem romper essa comunhão.”
Depois da oração após a comunhão, o D. Pedro convidou os presentes a darem graças ao Senhor pelos benefícios espirituais do Ano Santo Jubilar. “A todos foi oferecido um tempo precioso de misericórdia e de conversão. Exprimamos a nossa alegria e a nossa ação de raças com as palavras da Virgem Maria, nossa Mãe. Cantando a misericórdia de Deus que se estende de geração em geração, suplicamos que Ele continua a derramá-la sobre o mundo inteiro como um orvalho matutino”. Presença sempre marcante nas principais solenidades da paróquia, o Coral Catedral entoou neste momento o solene Magnificat.
Encerrando a celebração D. Pedro concedeu bênção indulgênciária à assembleia presente.



Porta Santa na Diocese de Campanha
Conforme anúncio do bispo, todas as paróquias indulgenciárias, aquelas que tiveram o privilégio de terem a “Porta Santa do Ano da Misericórdia”, celebraram solenemente, mediante delegação episcopal, o encerramento do Ano Santo. Na diocese, as paróquias/cidades indulgênciarias, além da sé foram: Paróquia de Nossa Senhora das Dores (Boa Esperança); Paróquia de São Sebastião (Passa Quatro); Paróquia de São Lourenço (São Lourenço); Paróquia Nossa Senhora D’ Ajuda (Três Pontas); Paróquia do Divino Espírito Santo (Varginha); Paróquia de Santa Maria (Baependi).


Homilia de D. Pedro Cunha Cruz




Oração do Ano Santo da Misericórdia
Senhor Jesus Cristo,
Vós que nos ensinastes a sermos misericordiosos como o Pai celeste,
e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.
Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.
O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro;
a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura;
fez Pedro chorar depois da traição
e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.
Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo
as palavras que dissestes à mulher samaritana:
Se tu conhecesses o dom de Deus!
Vós sois o rosto visível do Pai invisível,
do Deus que manifesta Sua onipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia.
Fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, Senhor, ressuscitado e na glória.
Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza,
para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro:
fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles
se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.


 Texto e fotos: Flávio Maia - PASCOM/Campanha
Reportagem fotográfica completa na fan page da paróquia https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg/