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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Mensagem do Papa pelo Dia Mundial da Paz 2018


MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
51º DIA MUNDIAL DA PAZ 
1° DE JANEIRO DE 2018



Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz

1. Votos de paz
Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal,[1] é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz».[2] E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta.

Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.

Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados. Praticando a virtude da prudência, os governantes saberão acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração»[3]. Os governantes têm uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmónico, para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir.[4]

2. Porque há tantos refugiados e migrantes?
Na mensagem para idêntica ocorrência no Grande Jubileu pelos 2000 anos do anúncio de paz dos anjos em Belém, São João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e horrenda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”»[5] que caraterizaram o século XX. E até agora, infelizmente, o novo século não registou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas.
Todavia as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas «o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir».[6] As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como sublinhei na Encíclica Laudato si’, «é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental».[7]

A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas.

Em muitos países de destino, generalizou-se largamente uma retórica que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, desprezando assim a dignidade humana que se deve reconhecer a todos, enquanto filhos e filhas de Deus. Quem fomenta o medo contra os migrantes, talvez com fins políticos, em vez de construir a paz, semeia violência, discriminação racial e xenofobia, que são fonte de grande preocupação para quantos têm a peito a tutela de todos os seres humanos.[8]

Todos os elementos à disposição da comunidade internacional indicam que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz.

3. Com olhar contemplativo
A sabedoria da fé nutre este olhar, capaz de intuir que todos pertencemos «a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha».[9] Estas palavras propõem-nos a imagem da nova Jerusalém. O livro do profeta Isaías (cap. 60) e, em seguida, o Apocalipse (cap. 21) descrevem-na como uma cidade com as portas sempre abertas, para deixar entrar gente de todas as nações, que a admira e enche de riquezas. A paz é o soberano que a guia, e a justiça o princípio que governa a convivência dentro dela.

Precisamos de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, «isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça»,[10] por outras palavras, realizando a promessa da paz.

Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos.

Este olhar contemplativo saberá, enfim, guiar o discernimento dos responsáveis governamentais, de modo a impelir as políticas de acolhimento até ao máximo dos «limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido»,[11] isto é, tomando em consideração as exigências de todos os membros da única família humana e o bem de cada um deles.

Quem estiver animado por este olhar será capaz de reconhecer os rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento. Transformará assim em canteiros de paz as nossas cidades, frequentemente divididas e polarizadas por conflitos que se referem precisamente à presença de migrantes e refugiados.

4. Quatro pedras miliárias para a ação
Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à procura, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.[12]

«Acolher» faz apelo à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: «Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos».[13]

«Proteger» lembra o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração. Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: «O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva».[14]

«Promover» alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os numerosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo sublinhar a importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutificar as suas capacidades, mas estarão em melhores condições também para ir ao encontro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus «ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário»; daí a exortação: 
«Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito».[15]

Por fim, «integrar» significa permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais. «Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus».[16]

5. Uma proposta para dois Pactos internacionais
Almejo do fundo do coração que seja este espírito a animar o processo que, no decurso de 2018, levará à definição e aprovação por parte das Nações Unidas de dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas. Por isso, é importante que sejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença.

De facto, o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional. Mais além das fronteiras nacionais, é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessários.

A Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral sugeriu 20 pontos de ação[17]como pistas concretas para a implementação dos supramencionados quatro verbos nas políticas públicas e também na conduta e ação das comunidades cristãs. Estas e outras contribuições pretendem expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias.

6. Em prol da nossa casa comum
Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: «Se o “sonho” de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real “casa comum”».[18] Ao longo da história, muitos acreditaram neste «sonho» e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável.

Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini, cujo centenário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. Hoje, dia 13 de novembro, muitas comunidades eclesiais celebram a sua memória. Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que «o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz».[19]

Vaticano, 13 de novembro – Memória de Santa Francisca Xavier Cabrini, Padroeira dos migrantes – de 2017.

Franciscus

[1] Cf. Evangelho de Lucas 2, 14.
[2] Alocução do Angelus (15/I/2012)
[3] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.
[4] Cf. Evangelho de Lucas 14, 28-30.
[7] N.º 25.
[10] Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 71
[11] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106
[13] Carta aos Hebreus 13, 2.
[14] Salmo 146, 9.
[15] Livro do Deuteronómio 10, 18-19.
[16] Carta aos Efésios 2, 19.
[17] «20 Pontos de Ação Pastoral» e «20 Pontos de Ação para os Pactos Globais» (2017). Cf. também Documento ONU A/72/528.
[19] Carta de Tiago 3, 18.

Fonte: www.vatican.va

FIÉIS DE CAMPANHA SE REÚNEM PARA CELEBRAR PASSAGEM DO ANO




Na noite do dia 31 de dezembro, os fiéis da paróquia Santo Antônio, sé diocesana, estiveram reunidos na catedral para dar graças pelo ano que findava. Celebrando as vésperas da solenidade de Maria Mãe de Deus, os presentes participaram da celebração bizantina do Akáthistos, celebraram a missa e, ao final foi entoado solenemente o Te Deum e foi concedida a bênção do Santíssimo Sacramento. Todos os ofícios litúrgicos foram presididos pelo magnífico reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora das Dores e vigário paroquial, Pe. Edson Pereira de Oliveira.

Akáthistos

O Akáthistos é uma celebração do rito oriental da Igreja Católica. É um grande canto de Louvor à Maria. Nele são relatados os principais fatos da vida de Maria, desde à Anunciação até a sua elevação ao céu. A estrutura da celebração é formada por orações iniciais, o canto, e orações finais. A parte cantada da celebração é dividida em 24 estâncias, sendo as ímpares em forma de ladainha, alternando solo e coro e as pares, composta apenas de Aleluia. Do ponto de vista da composição, o Akáthistos se divide em duas partes: na primeira estão as estâncias de 1 a 12, que comentam a primeira revelação  histórica de Deus na carne humana, com os efeitos salvíficos (tem inspiração em Lc 1-2; Mt 1-2); a outra parte, estâncias 13 a 24, propõe a teologia da Igreja antiga, isto é, a profissão dos dogmas de fé relacionados a Maria






Akáthistos, em grego,  significa em grego, estar de pé. É uma referência à maneira como todos devem participar dessa celebração. Na paróquia de Campanha, a celebração também é feita em forma de lucernário, ou seja, uma celebração à luz de velas, para ressaltar o caráter de oração e vigília proposto para a ocasião.  O Akáthistos tem sua origem nos princípios do século V, pouco depois do concílio de Calcedônia (451), para ser uma síntese orante de tudo o que a Igreja dos primeiros séculos acreditou e exprimiu sobre Maria.



Apesar de sempre presente na igreja latina, foi o papa São João Paulo II o grande divulgador deste canto entre os católicos do ocidente. Durante as solenidades do grande jubileu do ano 2000, o pontífice escolheu esta celebração para ser realizada no dia da Imaculada Conceição. Desde então, quem participa da celebração do Akáthistos, atendendo as condições, recebe indulgência plenária.


A missa

O ano civil começa todo dia primeiro de janeiro. Já, para a Igreja Católica, o ano litúrgico, que é o ciclo que se celebra do nascimento à morte de Jesus, inicia-se com o primeiro domingo do advento (data móvel que pode ser no último domingo de novembro, ou primeiro domingo de dezembro). Na oitava do natal, ou seja, após transcorridos oito dias do nascimento de Jesus, a Igreja celebra Maria, sob o título de Mãe de Deus.



 
A solenidade celebrada no primeiro dia do ano é muito antiga. Tem sua origem com a proclamação do dogma da maternidade divina de Maria, pelo Concílio de Éfeso, em 431. Este título exprime a missão de Maria na história da salvação, que está na base do culto e da devoção do povo cristão, uma vez que Maria não recebeu o dom de Deus só para si, mas para leva-lo ao mundo.










Após a comunhão Pe. Edson dirigiu-se à entrada da Catedral onde está o sarcófago com os restos mortais do Servo de Deus D. Othon. No local foram rezadas as orações do sexto dia da novena pela beatificação de nosso bispo diocesano. No dia 4 de janeiro é celebrado o aniversário de morte do servo de Deus. 



No final da celebração, houve um grande momento de Ação de Graças. Foi feita a exposição do Santíssimo Sacramento com o canto do Te Deum (A vós Senhor louvamos), seguida da bênção solene do Santíssimo Sacramento.

Pe. Edson explicou à assembleia que, ao final do ano, quem entoar solenemente o Te Deum lucra indulgência plenária, atendida às condições: ter confessado, rezar Ave Maria e Pai Nosso nas intenções do papa, rezar o creio e comungar.

Animou a celebração e o Akáthistos, o Coral Catedral, sempre presente nos momentos marcantes da paróquia. O coral se esmerou, com ensaios prévios, para que os cantos fossem bem executados para a maior glória de Deus. O conjunto esteve presente na Catedral das 19h30min às 23h. O solo do Akáthistos ficou a cargo das salmistas Jucimaura Arcanjo e Dulcy Andrade.






Homilia (framentos)

Meus amados irmãos e irmãs a solenidade que estamos celebrando hoje está intimamente relacionada com a celebração do Natal a conclusão da sua oitava. Do dia 25 de dezembro ao dia 8 de janeiro celebramos oito dias de festa. E durante esses oito dias especiais celebramos O Natal do Senhor! E hoje nós celebramos o dia em que Nossa Senhora foi glorificada e deu ao menino o nome de Jesus, que significa ‘Deus Salva’.

Eu não sei qual foi o maior espanto dos pastores: se foi ver os anjos do céu cantando ‘Glória a Deus nas Alturas’ ou se foi ao chegar na manjedoura, encontrar tudo na mais profunda simplicidade como os anjos haviam anunciado. Ao olharem aquela simples criança, uma criança como todas as outras, enxergaram nela a grandeza de Deus. Portanto o que nós estamos contemplando hoje é o Deus escondido: é um Deus que se faz carne; é o Deus que se esconde sobre o véu da humildade.  
 
O menino, a carne do menino que é Deus, veio de Maria. Maria ofereceu a carne a Deus. Maria foi e é verdadeiramente mãe do Cristo, o filho de Deus. E é por isso que nós, e toda a igreja desde os primeiros séculos, podemos proclamar como nós rezamos na oração mais simples, talvez seja a primeira oração que nós aprendemos quando crianças: Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. 

A primeira leitura da missa conta para nós como povo de Deus era abençoado. Lembra para nós que Deus pediu que Moisés e Arão abençoassem assim: ‘O Senhor te abençoe e te guarde, Ele faça bilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’
 
A segunda leitura é muito bonita porque ela fala: ‘Quando chegou o tempo previsto, Deus enviou o seu filho ao mundo, nascido de uma mulher, Maria, nascido sujeito à lei, a lei humana e a lei que o próprio Deus colocou para o seu filho’. Jesus cumpriu em tudo o projeto de Deus Jesus; foi em tudo obediente e é por isso que nós somos chamados a viver um ano na obediência de Cristo, no testemunho de Jesus, no amor.

Dia mundial da paz

Primeiro de janeiro é o dia mundial da paz. Foi proclamado pelo beato papa Paulo VI (Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini) no ano de 1967. O papa não queria que o dia fosse lembrado apenas pelos católicos.
Para ele, a verdadeira celebração da paz só estaria completa se envolvesse todos os homens, não importando a religião. No documento que propõe a criação deste dia, Paulo VI, deseja que a data tenha “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”.

Anualmente, o papa divulga uma mensagem para reflexão dos cristãos alusivo ao dia da Paz. Para este ano, o papa Francisco divulgou a mensagem: “Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”. Os interessados podem acessar a íntegra do texto no blog da paróquia ou no site do Vaticano: www.vatican.va.



O Dia do Senhor

A celebração deste primeiro de janeiro também foi marcada pelo início da publicação do semanário litúrgico, o folheto que é distribuído nas missas, Dia do Senhor. Este folheto é um desejo antigo dos padres e fieis da diocese de Campanha. E foi um dos encaminhamentos aprovados pela última Assembleia Diocesana de Pastoral, ocorrida há dois anos. O ritual da missa não pode ser alterado, mas um folheto litúrgico, produzido pela igreja local, pode atualizar comentários, propor maior diversidade de cantos litúrgicos, oração da assembleia que seja, de fato, preces dos fieis diocesanos. O Dia do Senhor será adotado na maioria das paróquias da Diocese de Campanha (algumas não adotam folheto ou produzem o próprio material) e a coordenação editorial é da Equipe Diocesana de Animação Litúrgica, que disponibiliza a versão digitalizada (pdf) no site www.liturgiadacampanha.com. (já estão disponíveis os folhetos até o mês de março/2018)



 Reportagem fotográfica completa na fan page do Facebook: https://www.facebook.com/paroquiasantoantonio.campanhamg