O Papa escolheu a melhor forma de
falar: o silêncio
O
Papa Francisco, ao visitar os Campos de Concentração de Aushwitz-Birkenau,
ficou em silêncio e recolhimento profundo diante dos sinais palpáveis do horror
e da crueldade a que pode chegar o ser humano. O Diretor de Programas da Rádio
Vaticano, Padre Andrzej Majewski, fez uma avaliação da visita do Santo Padre
aos Campos de Extermínio:

“Também
a visita à Birkenau, o Campo pensado pelos nazistas como fábrica de morte, foi
feita em silêncio. A bordo de um pequeno carro elétrico, o Papa percorreu o
caminho que liga a rampa ferroviária, onde chegavam os trens cheios, sobretudo
de judeus, para o seu último destino, os fornos crematórios, destruídos com a
retirada dos nazistas para não deixar vestígios da sua obra diabólica. Em
silêncio, o Papa passou diante das lápides que recordavam as vítimas de
diversas nacionalidades. Por fim, sempre em silêncio, ouviu com os presentes as
palavras do Salmo “De profundis”, cantada em hebraico e lida em polonês.
Deixando Auschwitz, o Papa escreveu no Livro do Museu: “Senhor, tenha piedade
de teu povo! Senhor, perdoa tanta crueldade”!.
Fonte: Rádio Vaticana
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