32º.
Aniversário de Falecimento do servo de Deus Dom Othon Motta
No
último dia 4 de janeiro, a paróquia Santo Antônio celebrou o aniversário de
falecimento do Servo de Deus Dom Othon Motta, o terceiro bispo da diocese de
Campanha. A celebração foi presidida por D. Pedro Cunha Cruz, e concelebrada
pelo pároco, Pe. Luzair Coelho de Abreu e pelo vigário e reitor do seminário
propedêutico, Pe. Edson Pereira de Oliveira.
Novena preparatória e
Missas do dia 4
Em
novembro último, mais precisamente no dia 5, iniciou-se o processo de
beatificação do Servo de Deus. Na ocasião foi feita a exumação dos restos
mortais e, na celebração, foi feito o translado dos restos mortais para o
sarcófago construído na entrada da Catedral Santo Antônio. Após a celebração,
foi feita a instalação do Tribunal para a causa de beatificação, com a presença
do postulador da causa, o italiano Paolo Vilotta.
Para
difundir a devoção ao Servo de Deus, a paróquia sede da diocese promoveu novena
para celebrar o aniversário de morte de D. Othon. A novena foi do dia 26 de
dezembro e se estendeu até 3 de janeiro. É uma iniciativa para o servo de Deus se
tornar mais conhecido entre os mais jovens e a população campanhense que não
teve contato pessoal com o bispo.
A
partir desta iniciativa, sempre no dia 4 de cada mês, será celebrada missa na
intenção do Servo de Deus, com a reza da oração pela Beatificação.
A celebração foi animada pelo Coral Catedral, sempre presente nos momentos mais solenes da paróquia.
A Homilia
Em
sua pregação, D. Pedro Cunha Cruz ressaltou algumas traços de santidade em D.
Othon Motta. Confira alguns fragmentos.


“Aqui
em Minas Gerais nós temos dois bispos, um emérito e outro titular, que estão
internados em duas cidades distintas. Estou particularmente acompanhando o caso
de um deles, com notícias diárias e oferecendo orações também por ele. E é
interessante que, cada visita que ele recebe de um padre, de um bispo, eles
descrevem que o bispo não está com dor, nem com enfermidade, mas sempre
esperançoso, sempre alegre, sorridente, mas certamente no seu íntimo vem
oferecendo tudo isso pela causa de seu rebanho. E assim é a dor como deve ser compreendida
por nós, cristãos, e é a dor que as pessoas conseguem trilhar o caminho da
santidade.”
A
homilia de D. Pedro está disponível no link abaixo.
Oração pela beatificação de Dom Othon
Motta
Ó Trindade
Santa, fonte de toda santidade, nós vos louvamos pela vida de vosso servo, Dom
Othon Motta, Pastor do vosso rebanho, que a todos mostrou a vossa ternura e
misericórdia, dai-nos a graça de viver a caridade fraterna, dando especial
atenção aos mais necessitados e frágeis. Concedei, também, que por sua
intercessão alcancemos a graça especial de que tanto necessitamos (em silêncio
apresentar a intenção), se for com o nosso bem e nossa salvação, e que um dia
possamos vê-lo inscrito entre os vosso santos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Graças alcançadas
A
comissão de postulação pede também, que caso algum fiel tenha relato de alguma
graça alcançada, entre em contato com a comissão através do e-mail
secretpast@diocesedacampanha.org.br. Esses relatos são muito importantes para a
análise da comissão. E caso tenha algum objeto que pertenceu ao Servo de Deus,
o promotor pede que faça a doação para o Memorial Dom Othon, esses objetos
ajudam a recontar e recriar a história do bispo.
Doações
para a causa de beatificação podem ser feitas através de depósito bancário em
conta poupança na Caixa Econômica Federal, ag 0102 – conta 2735-5 (em nome da
Mitra diocesana de Campanha)
O
Memoria D. Othon funciona na antiga residência do Servo de Deus, localizado à
Rua João Luiz Alves, 122. Horário de funcionamento: de Segunda a Sexta-feira:
das 14h às 16h; Sábado e Domingo: 9h30min às 11h30min.
Dom Othon
Dom
Othon Motta é carioca, nascido em 12 de maio de 1913. Realizou seus estudos
clericais em seminários do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi em 12 de janeiro de
1936, sendo imediatamente designado professor no Seminário São José do Rio
Comprido, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde também foi Diretor
Espiritual. Também fez parte do cabido de cônegos da Arquidiocese carioca. Em
10 de março de 1953, foi eleito bispo titular de Uzita, sendo sua ordenação
episcopal em 24 de maio de 1953 e nomeado bispo auxiliar de Juiz de Fora. Em
1955, foi nomeado bispo auxiliar do Arcebispo do Rio de Janeiro. Em 30 de maio
de 1959 foi designado bispo coadjutor da Campanha, com direito à sucessão, o
que ocorreu a 16 de maio de 1960, quando sucedeu a Dom Frei Inocêncio Engelke
ofm. Foi pastor zeloso, competente, modesto, afável e acessível a todos.
Realizando as visitas pastorais, percorreu, por várias vezes, todo o território
de seu bispado. Em 16 de janeiro de 1982, renunciou ao bispado da Campanha.
Vitimado pela Doença de Parkinson, faleceu em 4 de janeiro de 1985. Seu lema
episcopal foi: “In vínculis caritatis” – “nos vínculos da caridade” (Oséias
11,04).
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