No início do Tríduo Pascal, a
celebração do Sacramento do Amor
A
celebração da Ceia do Senhor, na noite de quinta-feira feita, marca o fim da
Quaresma e o início do Tríduo Pascal, que é o coração do ano litúrgico. Não
podemos esquecer que o costume judaico-cristão considera o início do dia desde
a sua véspera; por este motivo, a Sexta-Feira Santa começa no final da
Quinta-Feira Santa. Na Missa da Ceia do Senhor, Ele antecipa sua paixão; por
isso, na missa, se faz o memorial da morte e ressurreição de Jesus. “O Tríduo
Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia
do Senhor, tem seu centro na Vigília Pascal e termina com as Vésperas do
domingo da Ressurreição” (carta apostólica Mysterii Paschalis, 19).
O
Tríduo Pascal deve ser visto como uma única celebração, ou melhor, três faces
do mistério da paixão e ressurreição de Jesus. A celebração que iniciou na
quinta, findará na Vigília Pascal, por isso não há bênção nas celebrações da Ceia
e da Morte do Senhor.
Na
Paróquia Santo Antônio, sé episcopal de Campanha, a celebração da Ceia do
Senhor foi presidida por Dom Pedro Cunha Cruz; concelebrou o pároco, Pe. Luzair
Coelho de Abreu. Também estiveram presentes todos os Ministros da Sagrada
Comunhão e a Irmandade do Santíssimo Sacramento da paróquia. Cantou a
celebração o Coral Campanhense.
A Ceia do Senhor
Na
Ceia Eucarística não fazemos apenas a memória de um “momento” que ainda que o
mais importante – da vida de Jesus, qual seja a entrega na cruz, corpo e sangue
dados para a salvação do mundo. Ao pedir “fazei isto em memória de mim (e não apenas “desde momento”),
Jesus nos põe em comunhão com a sua pessoa, com tudo o que ele significa para
nós: o amor com que o Pai nos ama. O ato de lavar os pés dos discípulos –
extremamente falante e simbólico – acontece exatamente dentro da Ceia Pascal de
Jesus. Assim ele une definitivamente a Ceia e o serviço, o amor e a entrega de
si. De fato, Jesus define sua missão assim: “o Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos) (Mt 20, 28).
Toda a vida de Jesus é um serviço de resgate: ele resgataa dignidade de cada ser humano, devolve-nos a
liberdade de filos e filhas de um Deus que é Pai e nos quer bem.
A
Páscoa judaica celebrada anualmente quer levar o fiel exatamente a esta
experiência da libertação que Deus realiza a cada dia, e da qual a libertação
dos hebreus do Egito é o paradigma incontestável (I Leitura). Jesus celebra a
Ceia Pascal com os seus irmãos, atualizando em sua vida que será entregue todo
o significado de libertação e resgate do Êxodo, cujo ponto de partida é a ação
de Deus que “desce” para libertar o povo. Também jesus “desce”, se abaixa até
os pés dos discípulos, se veste como os servos (se faz servo) para libertar-nos
de toda servidão. Temos a descrição da instituição da Eucaristia na segunda
leitura, na carta que Paulo escreve aos Coríntios. Ali ressoa a voz de jesus: “Isto
é o meu corpo entregue por vós; fazei isto em memória de mim”
Homilia
O
pregador da noite, a pedido de Dom Pedro, foi pe. Luzair Coelho de Abreu, pároco
de Campanha e chanceler do bispado. Você pode conferir a homilia completa de pe.
Luzair logo abaixo ou acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=KnH5vRA_S7U
O rito do Lava-Pés
Após
a homilia, Dom Pedro, seguindo o rito prescrito e imitando o gesto de Jesus,
lava os pés de 12 membros da comunidade. Inspirada pelo tema da Campanha da
Fraternidade deste ano, “Fraternidade e Políticas Públicas”, a paróquia convidou
12 membros da comunidade que atuam na promoção de diversas ações na comunidade
campanhense.
Transladação do Santíssimo
Após
a comunhão, é feita a transladação das partículas que foram consagradas para a
Capela do Santíssimo. O Santíssimo fica exposto para adoração dos fieis até
meia noite. Na missa da Ceia do Senhor são consagradas as partículas que serão distribuídas
na celebração de sexta-feira, pois neste dia não se realiza sacramentos na
Igreja.
A
procissão se forma no corredor central da Catedral com Ministros da Palavra,
Ministros da Comunhão, a Irmandade do Santíssimo Sacramento, coroinhas e acólitos.
O Santíssimo não vai exposto em um ostensório como é habitual; ele é
transladado em uma âmbula. Também não se usam as sinetas; o som que se houve
são de matracas: Jesus já está no horto, por isso as matracas – som de
silêncio.
Para
este momento, o Coral Campanhense entoa o Pange Lingua, tradicional hino da
Igreja Católica composto por São Tomás de Aquino no século XIII. Inicialmente o
canto foi composto para a solenidade de Corpus Christi, mas, com o tempo,
passou também a ser entoado nas missas de Quinta-feira Santa. Para executar este
hino o coral campanhense se posiciona no coro da Capela do Santíssimo – o local
é utilizado anualmente apenas nesta celebração.
Pange lingua gloriosi
corporis mysterium
sanguinisque pretiosi
quem in mundi pretium
Fructus ventris
generosi rex effudit gentium.
Nobis datus nobis
natus ex intacta virgine
Tantum ergo
Sacramentum veneremur cernui:
et antiquum documentum
novo cedat ritui:
Praestet fides
supplementum sensuum defectui.
Genitori, Genitoque
laus et iubilatio,
Salus, honor, virtus
quoque sit et benedictio;
Procedenti ab utroque
compar sit laudatio.
Cante, ó língua minha, este mistério do
glorioso corpo
Cujo precioso sangue que, para redimir o
mundo,
Do generoso fruto do ventre, o rei das
nações deixou fluir.
Dado a nós, nascido por nós, de uma virgem
imaculada.
Deixe-nos venerar, prostrando-nos, este
grande sacramento
E as antigas leis dão lugar a um novo rito.
A fé serve para complementar aos defeitos
dos sentidos.
Ao Pai e ao Filho, louvores e jubilações.
Saudações, glória e honra a Eles e a
bênção;
E louvor àquele que vêm dos dois.
Desnudação do altar
A
celebração da Ceia do Senhor se encerra com a desnudação do altar. É um momento
que muitas vezes não é percebido pelos fieis, pois o presidente e a equipe da
celebração já se retiraram da sacristia. A desnudação do altar é uma
manifestação exterior do silencio e do despojamento que a Igreja assume até a
Vigília Pascal. O atar fica sem toalha, sem ornamentos; os santos são retirados
ou cobertos novamente. .
Reportagem fotográfica
completa na fan page da paróquia
Não
deixe de acompanhar as transmissões ao vivo pela fan page da paróquia e pelo
nosso canal do Youtube: PASCOM Paróquia Santo Antônio. Todas as transmissões ao
vivo realizadas em nossas mídias digitais tem o apoio de Brasil Like Telecom.
Fieis e sacerdotes da igreja particular de Campanha se reúnem
na Catedral para a celebração da unidade diocesana.
Na
manhã de quinta-feira, dia 18 de abril, clérigos e fiéis das diversas paróquias
que foram a Igreja Particular de Campanha, se dirigiram à sé episcopal para a
celebração da Missa Crismal de quinta-feira santa, presidida pelo bispo diocesano
Dom Pedro Cunha Cruz. Além do clero diocesano, também estiveram presentes
vários padres de congregações e ordens religiosas que estão auxiliando nas
paróquias durante a Semana Santa. Nosso bispo emérito Dom Diamantino Prata de
Carvalho concelebrou, juntamente outros bispos residentes na diocese, Dom
Guilherme Porto (emérito de Sete Lagoas) e Dom Joércio Gonçalves Pereira
(redentorista, emérito da Prelazia de Coari). Animaram a celebração dois grupos
de canto: o coral formado por seminaristas das casas de formação de Campanha e
o Coral Campanhense.
Antes
da celebração, os cônegos do cabido diocesano se reuniram na capela-mor da
Catedral para a oração da Liturgia das Horas. Junto com os bispo, os cônegos
rezaram as Laudes. Terminada a oração, o bispo, aspergiu a Assembleia, ao som
de Ecce Sacerdos Magnus (tradicional
música da quinta-feira santa executada pelo Coral Campanhense)
A celebração da unidade
Três
pontos marcam a celebração matinal da quinta-feira santa: a congregação dos
fieis das diversas cidades e paróquias ao redor do altar da catedral; a bênção
dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos e a consagração do santo crisma; e a
renovação das promessas sacerdotais.
A
missa crismal, também é chamada de Missa dos Óleos sobretudo por pessoas mais
velhas. A consagração do crisma e a bênção dos outros óleos é considerada como
uma das principais manifestações da plenitude sacerdotal do bispo. Ter fixado
esse rito na quinta-feira santa não se deve ao fato de esse ser o dia da
instituição da Eucaristia, mas sobretudo por uma razão prática: dispor os
santos óleos, especialmente do óleo dos catecúmenos e do santo crisma, para a
celebração dos sacramentos da iniciação cristã durante a vigília pascal. Então,
o santo crisma, que representa o próprio Espírito Santo, nos é dado, junto com
seus carismas, no dia do nosso Batismo, da nossa Confirmação e na ordenação dos
sacerdotes e bispos. Os óleos do crisma e dos enfermos são abençoados pelo
bispo. Já o óleo do crisma, ou óleo crisma, é consagrado: é misturado com perfume,
um bálsamo; essa preparação é feita na presença de todos os fiéis e sacerdotes
durante a missa.
O
rito da missa crismal inclui a renovação das promessas sacerdotais. Após a
homilia, o bispo convida seus sacerdotes a renovar sua consagração e dedicação
a Cristo e à Igreja. Juntos, prometem solenemente unir-se mais a Cristo, ser
ministros fiéis dele, ensinar e oferecer o santo sacrifício em seu nome, bem
como conduzir outros a Ele. Portanto, outro tema importante da missa crismal é
o sacerdócio. Ao entregar o mistério da Eucaristia à Igreja, Jesus também
instituiu o sacerdócio.
E
essa renovação é feita na presença dos fiéis das diversas cidades da diocese. O
sacerdote é retirado do povo para servir a esse mesmo povo. Por isso é
importante a participação dos fieis da diocese, tornando essa missa a
celebração da unidade diocesana ao redor de seu pastor.
Homilia episcopal
Transcrevemos
abaixo a homilia proferida pelo bispo diocesano Dom Pedro Cunha Cruz. Você
também pode assistir a pregação no vídeo disponibilizado, ou acessar o link https://youtu.be/ljY9TlyXP0M
“O
Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para
anunciar a Boa Nova aos pobres... para libertar os oprimidos e para proclamar
um ano da graça do Senhor” (Is 61, 18-19). O profeto Isaías, sem saber, esboça
a imagem do Messias e redentor; que virá libertar os que estão presos nos
grilhões do pecado, da dor, enfermidade e exclusão. Ele proclamará o tempo da
graça do Senhor, e consolará os sofredores com o bálsamo da graça e da alegria.
Aqui já está presente a dimensão universal do ministério do Salvador. É a
missão do Servo de Deus, lida no curso desta semana. Jesus, o Filho amado do
pai, confirma na sua vida as palavras do profeta.
O
profeta Isaías anuncia a alegria da Boa-Nova como a missão própria e verdadeira
de um profeta que prega a salvação e o amor de Deus pelo seu povo. Deus, além
de fazer uma aliança conosco, nos chama para sermos os seus servos, ungidos com
o óleo da alegria para ungir os aflitos. Pelo seu Espírito, Ele nos fez seus
sacerdotes; Ele nos fez partícipes de seu reinado. “Jesus nos ama. Ele, que por
seu sangue nos libertou dos pecados, fez de nós um Reino, sacerdotes para seu
Deus e Pai. A ele a glória e poder, na eternidade” (Ap 1, 5-6); assim como nós
cantamos no canto de entrada e ouvimos na segunda leitura. Nossa humanidade,
batizada pelo mesmo Espírito recebido de Jesus, nos faz sermos portadores deste
mesmo Espírito no mundo. O santo Crisma, ungindo-nos com sua divina força,
faz-nos testemunhas públicas desta novidade; mesmo reconhecendo que temos um
tesouro em nossos vasos de argila. Não foi por nada que São João d’Ávila bem
nos definiu: “O sacerdote é um ofício de anjos feitos por homens de barro”.
Mas, mesmo assim, Jesus assume a nossa humanidade, nos resgata dos pecados e
nos convida à santidade. Esta é a lógica do seua mor ao chamar cada um de nós.
Como
ouvimos no Evangelho, Jesus, ao fazer a leitura do profeta Isaías, atrai para
ele todos os olhares. Sua missão é esta mesma: atrair todos os homens a ele. A
assembleia com os olhos fixos e ouvidos atentos, evidencia que ali está aquele
que Deus enviou para conduzir o seu povo, formando com ele uma autêntica
unidade. Muito nos inspira este Evangelho, pois também nós, no nosso
ministério, somos chamados, como Jesus, a revelar o rosto misericordioso do Pai
para aliviar o sofrimento dos homens, trazendo a esperança, sobretudo, para os
que sofrem. Não podemos nos descuidar, na nossa ação pastoral, dos mais
necessitados e periféricos deste mundo. Jesus, como um profeta, nos ajuda ler e
medita a Palavra de Deus e, à luz dela, a decifrar os sinais de nosso tempo.
Tempo de mudança de época, aonde os desafios para uma autêntica ação
Evangelizadora não são poucos. Vemos ainda hoje, no velho continente, Igrejas
incendiadas, Fé diluída, identidade cristã perdida: sinais da ausência de
promotores da cultura do encontro e da tolerância. Bem profetizou o Arcebispo
da Filadélfia, Dom Charles Chaput, na última terça-feira, advertindo que cultura do ocidente esqueceu suas raízes e
que os princípios básicos da dignidade e da liberdade humana, da grandeza, da
imaginação, da arte, da esperança, da cultura e da consciência são os que
atacam as crenças religiosas, não os fiéis. A ‘queda do Ocidente’ se deve ao
esquecimento de Deus. Esta é uma sociedade sem propósito superior. Os cristãos,
acrescentou, tem o dever de refazer a sociedade à imagem de Cristo, opondo-se
firmemente a esta cultura dominante”.
Caros
irmãos presbíteros, hoje estamos aqui para renovarmos nosso compromisso com a
missão que nos foi confiada no nosso ministério. Junto ao bispo, os sacerdotes
devem servir ao povo de Deus, conduzindo as almas que nos foram confiadas pelo
Senhor da Messe. Cada sacerdote deve se inspirar em Jesus, sumo sacerdote, e
fazer o que Ele fez. Somos seus embaixadores e, como tais, devemos cumprir o
que Ele nos ordena. É em torno da mesa Eucarística que nós renovamos nosso
compromisso, nossas promessas; testemunhando nossa unidade e comunhão,
fortalecidas pela presença do bom povo de Deus aqui entre nós. A oração e a
presença deste povo nos fortalecem no serviço e na caminhada. A Eucaristia é o
ápice da nossa vida cristã e sacerdotal; revigoramos as nossa forças em torno
dessa mesa.
O
Espírito do Senhor está sobre nós, assim como Jesus nos indicou no Evangelho.
Isto significa ter consciência reflexa de ermos instrumentos do que Deus quer fazer
com cada um de nós. Isso significa ser simples, humildes e dóceis ao Espírito,
como bem salientou Papa Francisco na sua homilia do último dia dez deste mês,
na basílica de São Pedro: “sacerdotes normais, simples, humildes, equilibrados,
mas capazes de se deixarem regenerar pelo Espírito, dóceis à sua força,
interiormente livres, antes de tudo de si mesmos, porque movidos pelo “vento”
do Espírito que sobre onde quer”. Para servir bem as pessoas e as comunidades,
o sacerdote deve nascer do alto. Caso contrário, seremos como Nicodemos que não
percebia que a lógica de Deus é a lógica da graça, da misericórdia. “Ser
sacerdote capazes de elevar no deserto do mundo o sinal da salvação, ou seja, a
Crus de Cristo, como fonte de renovação para toda comunidade e para o próprio
mundo”.
“O
Senhor morto e ressuscitado é a força que cria a comunhão na Igreja e, através
da Igreja e, por meio da Igreja, em toda a humanidade”, acrescentou o Santo
Padre. Isto significa que a unidade desejada por Deus na pessoa de seu Filho,
deve ser a referência para nós contra as forças do maligno e de tudo o que gera
em nós divisão. Ser sacerdote santo, guiado pelo Espírito que assistiu Jesus na
sua missão, significa lutar constantemente contra o demônio. E se nós
insistirmos nesta luta isolados, sucumbiremos. Sem comunhão e unidade entre
nós, diminuiremos a nossa vigilância, descuidaremos e, assim, ficaremos
expostos. Na Gaudete et Excultate, papa
Francisco já havia dito: “o demônio não precisa possuir-nos. Envenena-nos com o
ódio, a tristeza, a inveja, os vícios, a calúnia, pois ele se disfarça em anjo
de luz”.
Por
fim, cabe ainda reforçar o meu muito obrigado aos nossos sacerdotes, estreitos
colaboradores, pela doação e entrega ao santo serviço do Reino, que requer mais
do que um esforço humano. “Chegamos a ser plenamente humanos quando somos mais
do que humanos, quando permitirmos a Deus que nos conduza para além de nós
mesmos, a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro” (Evanglii Gaudium, n. 8). De fato, os que mais desfrutam da vida são
os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a
vida aos demais (Doc. Aparecida, n.
360). Recuperemos e aumentemos o fervor do espírito, a “suave e reconfortante
alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear comlágrimas”, como
dizia Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii
Nuntiandi, n. 80. Sejamos ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor.
Feliz Páscoa a todos. Se louvado Nosso Senhor Jesus Cristo
Após
a comunhão, Dom Pedro abriu oficialmente o Ano Diocesano da Juventude. Ao se
dirigir aos fiéis, recordou um fato ocorrido no dia de sua posse, dia de São
Bento, 11 de julho, como bispo coadjutor: “Uma repórter, não me lembro de qual
emissora, me perguntou o que eu pretendia fazer pelos jovens da diocese.
Acendeu uma luz: uma pessoa de fora, sem prática religiosa, mas dentro da
tradição cristã .... A juventude também
é uma preocupação de diversas instâncias de nossa sociedade. E respondi a ela
que talvez colocasse, com minha pobreza,
recolocar a Igreja dentro da vida deles”. Iluminou esse desejo pastoral
o Sínodo para a Juventude, convocado pelo papa Francisco, que foi finalizado em
outubro do ano passado. Dom Pedro também fez memória do sínodo durante sua
fala.
Pe.
Aylton Marcos de Jesus Santos, vigário da paróquia de Caxambu, assessor
diocesano do Setor Juventude, comunicou os presentes das ações que o segmento
está preparando para o Ano Diocesano da Juventude: “Já estamos entrando em
contato com vários sacerdotes, apresentando os projetos que o Setor Juventude
pretende desenvolver ao longo do ano. E contamos, sobretudo, com a alegria e o
ânimo dos jovens. Estamos concluindo o subsídio para reflexão nos grupos de
família. O Reaviva Jovem, é uma atividade para reavivar os Grupos de Jovens e
criar novos nos lugares onde não possuem. Temos também o TPJ, que é o terço na
praça com o jovens, despertando a devoção mariana no coração da juventude. O
Crisma Fest, que é a festa da Crisma,
com o intuito ajudar os nossos jovens permaneçam na Igreja após o sacramento,
por meio do trabalho pastoral, do trabalho ativo dentro da Igreja. Teremos
também esse ano a Semana Missionária com os jovens. Serão todos projetos-piloto,
numa tentativa de ir aumentando, e abarcando mais e mais paróquias até que se
abarque a diocese inteira. Por fim, nós vamos fazer, também, a Juventude
Solidária, que é uma semana de trabalho com as pessoas carentes, em vista do
dia do pobre, instituído pelo Papa Francisco. E, no ano que vem, pretendemos
realizar uma Assembleia Diocesana da Juventude e a Jornada Diocesana da
Juventude, que termina, sempre no Domingo de Ramos. É um ano de muito trabalho,
por isso, peço o engajamento de todos e contamos com o engajamento de todos os
colegas sacerdotes.”
O
Setor Juventude da diocese de Campanha abarca o trabalho com os diversos
segmentos pastorais que têm o adolescente e jovem como foco de ação.
Em
seguida, foi lido o decreto episcopal de instituição do Ano Diocesano da
Juventude (disponível no link https://youtu.be/YkMnGMBLOX8 )
Distribuição dos óleos
Após
a missa, os representantes das paróquias se dirigiram ao Salão Paroquial, anexo
à Catedral, para a distribuição dos Santos Óleos. A equipe de colabores da
Cúria Diocesana se organizou para melhor atender. Os óleos consagrados e o
santo crisma são distribuídos em recipiente próprio para cada uma das diversas
comunidades d a diocese.
E
no Centro Comunitário Santo Antônio foi servido um quite com o lanche ofertado
pela comunidade da Paróquia Santo Antônio às diversas caravanas.
Reportagem fotográfica
completa na fan page da paróquia
Não
deixe de acompanhar as transmissões ao vivo pela fan page da paróquia e pelo
nosso canal do Youtube: PASCOM Paróquia Santo Antônio. Todas as transmissões ao
vivo realizadas em nossas mídias digitais tem o apoio de Brasil Like Telecom.