Quinta-feira Santa: Missa da Ceia do Senhor
No início do Tríduo Pascal, a
celebração do Sacramento do Amor
A
celebração da Ceia do Senhor, na noite de quinta-feira feita, marca o fim da
Quaresma e o início do Tríduo Pascal, que é o coração do ano litúrgico. Não
podemos esquecer que o costume judaico-cristão considera o início do dia desde
a sua véspera; por este motivo, a Sexta-Feira Santa começa no final da
Quinta-Feira Santa. Na Missa da Ceia do Senhor, Ele antecipa sua paixão; por
isso, na missa, se faz o memorial da morte e ressurreição de Jesus. “O Tríduo
Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia
do Senhor, tem seu centro na Vigília Pascal e termina com as Vésperas do
domingo da Ressurreição” (carta apostólica Mysterii Paschalis, 19).
O
Tríduo Pascal deve ser visto como uma única celebração, ou melhor, três faces
do mistério da paixão e ressurreição de Jesus. A celebração que iniciou na
quinta, findará na Vigília Pascal, por isso não há bênção nas celebrações da Ceia
e da Morte do Senhor.
Na
Paróquia Santo Antônio, sé episcopal de Campanha, a celebração da Ceia do
Senhor foi presidida por Dom Pedro Cunha Cruz; concelebrou o pároco, Pe. Luzair
Coelho de Abreu. Também estiveram presentes todos os Ministros da Sagrada
Comunhão e a Irmandade do Santíssimo Sacramento da paróquia. Cantou a
celebração o Coral Campanhense.
A Ceia do Senhor


Homilia
O
pregador da noite, a pedido de Dom Pedro, foi pe. Luzair Coelho de Abreu, pároco
de Campanha e chanceler do bispado. Você pode conferir a homilia completa de pe.
Luzair logo abaixo ou acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=KnH5vRA_S7U
O rito do Lava-Pés
Após
a homilia, Dom Pedro, seguindo o rito prescrito e imitando o gesto de Jesus,
lava os pés de 12 membros da comunidade. Inspirada pelo tema da Campanha da
Fraternidade deste ano, “Fraternidade e Políticas Públicas”, a paróquia convidou
12 membros da comunidade que atuam na promoção de diversas ações na comunidade
campanhense.
Após
a comunhão, é feita a transladação das partículas que foram consagradas para a
Capela do Santíssimo. O Santíssimo fica exposto para adoração dos fieis até
meia noite. Na missa da Ceia do Senhor são consagradas as partículas que serão distribuídas
na celebração de sexta-feira, pois neste dia não se realiza sacramentos na
Igreja.
A
procissão se forma no corredor central da Catedral com Ministros da Palavra,
Ministros da Comunhão, a Irmandade do Santíssimo Sacramento, coroinhas e acólitos.
O Santíssimo não vai exposto em um ostensório como é habitual; ele é
transladado em uma âmbula. Também não se usam as sinetas; o som que se houve
são de matracas: Jesus já está no horto, por isso as matracas – som de
silêncio.
Para
este momento, o Coral Campanhense entoa o Pange Lingua, tradicional hino da
Igreja Católica composto por São Tomás de Aquino no século XIII. Inicialmente o
canto foi composto para a solenidade de Corpus Christi, mas, com o tempo,
passou também a ser entoado nas missas de Quinta-feira Santa. Para executar este
hino o coral campanhense se posiciona no coro da Capela do Santíssimo – o local
é utilizado anualmente apenas nesta celebração.
Pange lingua gloriosi
corporis mysterium
sanguinisque pretiosi
quem in mundi pretium
Fructus ventris
generosi rex effudit gentium.
Nobis datus nobis
natus ex intacta virgine
Tantum ergo
Sacramentum veneremur cernui:
et antiquum documentum
novo cedat ritui:
Praestet fides
supplementum sensuum defectui.
Genitori, Genitoque
laus et iubilatio,
Salus, honor, virtus
quoque sit et benedictio;
Procedenti ab utroque
compar sit laudatio.
Cante, ó língua minha, este mistério do
glorioso corpo
Cujo precioso sangue que, para redimir o
mundo,
Do generoso fruto do ventre, o rei das
nações deixou fluir.
Dado a nós, nascido por nós, de uma virgem
imaculada.
Deixe-nos venerar, prostrando-nos, este
grande sacramento
E as antigas leis dão lugar a um novo rito.
A fé serve para complementar aos defeitos
dos sentidos.
Ao Pai e ao Filho, louvores e jubilações.
Saudações, glória e honra a Eles e a
bênção;
E louvor àquele que vêm dos dois.
Desnudação do altar
A
celebração da Ceia do Senhor se encerra com a desnudação do altar. É um momento
que muitas vezes não é percebido pelos fieis, pois o presidente e a equipe da
celebração já se retiraram da sacristia. A desnudação do altar é uma
manifestação exterior do silencio e do despojamento que a Igreja assume até a
Vigília Pascal. O atar fica sem toalha, sem ornamentos; os santos são retirados
ou cobertos novamente. .
Reportagem fotográfica
completa na fan page da paróquia
Não
deixe de acompanhar as transmissões ao vivo pela fan page da paróquia e pelo
nosso canal do Youtube: PASCOM Paróquia Santo Antônio. Todas as transmissões ao
vivo realizadas em nossas mídias digitais tem o apoio de Brasil Like Telecom.
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